quinta-feira, 31 de julho de 2008

cool jazz fest '08

depois de cinco edições e em quase todas elas esta senhora marcou presença... este ano não me podia escapar este concerto. para quem gosta de jazz foi um concerto que virou três, de facto. A artista, compositora, interprete era, de facto, Diana Krall... Mas o baixista Ray Brown e o baterista [que peço desculpa, mas não me recordo do nome] fizeram o concerto deles...brilharam tanto como Krall... Num ambiente intimista... Cosy... De momentos mágicos de Jazz [e não terá sido o concerto todo?]... Mas estendia o concerto por mais 30 minutos ou uma hora... Porque a qualidade a isso obrigava. Magistral!




Fiquem em paz
Até uma próxima

domingo, 27 de julho de 2008

foi assim...

não há nada que refute isto:

na natureza [seja ela de que índole for] , nada se ganha, nada se perde, tudo se transforma.

ontem foi uma prova provada disto... Passei a semana inteira com a expectativa que envolvia todo este reencontro [com os meus amigos de há 13/15 anos]. Foi um sentimento misto de profunda emoção [por tudo o que partilhámos] e novidade [por tudo o que vivemos e crescemos entrtanto]. Porque há sempre algo a ser pensado, absorvido e guardado. A realização da emoção que nos une está quase consumada. Porque amei os momentos de ontem... Porque ainda acredito no que, alguns, ainda poderemos partilhar...Sobre isto, escreverei mais tarde... Porque ainda há uma coisa por resolver. Sim, ainda.

fiquem em paz
até uma próxima

sábado, 26 de julho de 2008

metades

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
Mas a outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é a plateia
A outra metade é a canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

[Metade_Oswaldo Montenegro]

numa tarde, de banalidades de tantas outras, o meu irmão disse-me "acho que vais gostar... ouve isto."... E, numa melodia melancólica, soaram estas palavras... No e em silêncio não precisei de confirmar mais nada. Da minha reacção, o meu irmão teve a resposta. Porque metade de mim é o que sou... E a outra metade, o que serei! Obrigada, mano, amo-te tanto!

Beijo
Fiquem em paz
Até uma próxima

sexta-feira, 25 de julho de 2008

catarse

Há algum tempo que defendo isto "o tempo justifica cada decisão/vicissitude, boa ou má que seja".
Esta semana têm-se iniciado processos de assunção de decisões tão questionáveis quanto corrosivas tomadas em tempos. Este processo exponencialmente catártico permite-me que seja eu a fomentar um encerramento dum ciclo [muitas vezes, inexplicavelmente, absurdo] e iniciar um outro [que trará a bagagem recolhida durante anos... fénix renascida] desde que haja alguém a querer, obvio. Bolhas de memórias antigas regressam à superfície do meu presente... E com elas, a noção do que todo esse período representou na minha vida... e foi tanto. Mas tanto!
Amanhã é O sábado. Possivelmente o dia que sempre esteve ali, e eu sempre evitara. É agora.

Fiquem em paz
Até um próxima

quarta-feira, 23 de julho de 2008

é oficial...

... estou de férias...finalmente...recarregar baterias???claro que sim...assim, muito muito perto disto...

fiquem em paz

até uma próxima

terça-feira, 22 de julho de 2008

[...]Todos os momentos – maiores ou mais pequenos – que surgem durante a nossa vida mais não são que regressos e partidas de nós, de quem somos...Do que vamos descobrir que somos. Existem momentos em que fomos levados para longe de nós, outros há que nos fazem sentir completos, densos...que nos fazem sentir que regressámos mais uma vez. E são estes que incorporam toda a sequência dum ciclo que começa e acaba com as idas e as vindas. O regresso a nós. O regresso de nós.

este foi um excerto dum texto que escrevi ao Alexandre que, hoje, me lembrou o que cada palavra esconde... As aprendizagens dolorosas que nos fazem quem somos... E somos tanto! E mais, também os regressos tão constantes e essenciais... Seja da ausência física, emocional, ou, da ausência de nós em nós...Obrigada!!!!
Beijo

Fiquem em paz
Até uma próxima

memórias

apesar do número de pessoas que lêem este blog se contarem pelos dedos duma mão [e uma apenas], e depois de achar que se justificaria abrir um livro de reclamações [a leitura deste blog pode causar danos psicológicos irreversíveis, de tão mau que é] , resolvi voltar a dedicar umas valentes linhas, que não valem coisa alguma[para quem as, hipoteticamente,ler] a falar nem eu sei ainda muito bem de quê...

Há quase um mês que se falou em reunir a minha turma do Vasco da Gama... Já passaram dez anos que aquele tempo de despertares para uma série de coisas aconteceu... E na altura pensávamos que aquelas amizades iriam durar para sempre... Indestrutíveis na sua forma e conteúdo. E o núcleo forte de pessoas com quem partilhava toda essa vontade era substancial... Substanciais nao foram, no entanto, as convicções... Das quais, assumo, também terei culpa. Desse tempo subsistem duas pessoas que, passem os anos que passarem, continuam sempre lá... A Inês e o Quina... Ás vezes penso que as vicissitudes da vida são isto mesmo... chegadas, regressos e partidas... E algumas permanências... Desse tempo lembro com tremenda saudade os nossos momentos, conversas e laços... E as férias juntos... Começando na Pampilhosa, Barcelona, Algarve e Sesimbra... E sesimbra novamente... E...,não exisitiram mais férias juntos... As coisas aconteceram sem perceber muito bem porquê... Os laços quebrados, terceiros e alheios que influenciaram o que se seguiria... E as célebres histórias do diz que disse... Mas prefiro focar-me essencialmente da força que tinhamos... Da cumplicidade que construíamos nos nossos pequenos e ingénuos momentos... Das nossas histórias... Tinha uma relação muito forte [bom, achava eu que o era... e acredito que na altura o foi, de facto] com uma dessas pessoas... Éramos os melhores amigos e confidentes... Conhecíamo-nos tão bem... Intermináveis cartas que escrevíamos nos meses de verão [até se aproximar a semana que estaríamos todos juntos] a falar sobre tudo e o nada que comandava a nossa vida... São de pequenas coisas que nos lembramos...Nessa caixa de riscas, guardam-se essas cartas. Tiro uma aleatoriamente, de entre dezenas que foram escritas. 5.1.99... e começa assim... "Maninha:.." faz-me esboçar ternos sorrisos... Eram os assuntos que nos ocupavam a preocupação.. Escola, namoros, projectos, os livros que líamos e que emprestávmos um ao outro [Cem anos de solidão está contigo!],as músicas... Coisas pequenas, sabem... Mas que nos fizeram crescer. E com isto já li, entretanto, 5 dessas cartas. De certo que irei ler mtas mais. Quase que o consigo imaginar a ler aquelas cartas e a forma divertida como as escrevia... Ainda me rio, sempre que as leio.
Incrivelmente passaram estes anos... As opções vão sendo diferentes e, consequentemente, os caminhos também... E a distância aumenta a cada dia que passa. Este sábado é dia de reencontros... Sê-lo-á também de regressos? Cresci. Cresceste. Crescemos. Fica assim, isto.

fiquem em paz
até uma próxima

domingo, 20 de julho de 2008

Cannes Lions '08

ainda que seja por minutos intermináveis que por vezes desesperamos num intervalo publicitário dum qualquer filme que está a dar na TV... Há quem tenha feito um festival a premiar o que de melhor se faz em publicidade... Estes são alguns dos premiados... Cannes lions '08

dos anúncios mais ternuerentos que vi até hoje,



[Petronas - Tan Hong Ming, Agency: Leo Burnett Advertising]


smart...



[HBO, surprise, Agency: BBDO New York ]

no segredo...



[HBO, diner, Agency: BBDO New York ]


é mentira???? nop...



[bulldozer, Agency: SAATCHI & SAATCHI, New York ]

pertinentemente sagaz...


[AT&T, BBDO, New York]

quinta-feira, 17 de julho de 2008

quarta-feira, 16 de julho de 2008

keep going and going...

o período de trabalho vai-se arrastar, por opção própria e devidamente pensada, até setembro... A exigência e vontade de fazer uma coisa com pés, tronco e membros faz com que decida assim... Não me arrependo, ainda que as minhas férias sejam um tanto ou quanto sacrificadas... Tou com fezada que valerá a pena... Há coisas fantásticas, não há?

até uma próxima... e sim, continuo a padecer deste vírus...
Fiquem em paz

quarta-feira, 2 de julho de 2008

vírus

...se nos próximos dias os posts forem inexistentes, é porque o meu sistema padece do vírus [vital!] acima enunciado... vou estar em quarentena até que vírus esteja menos activo... penso não ser conatgioso, portanto, descansem...

fiquem em paz que eu cá fico com o meu víruzinho de estimação
até uma próxima...


terça-feira, 1 de julho de 2008

porque, e desde há 15 anos, que o final de Junho são vários dias de festa [verdade seja dita, são só dois os aniversários - o meu e o da Inês Narciso, mas os festejos duram, e duram e duram em diversas versões - versão familia; versão amigos e versão familia alargada]... Daí uma hipotética explicação para esta interrupção de vários dias... Adiante. A coisa boa e que nos enche a alma destes reencontros que acontecem tão esporadicamente são, na verdade, os dias [muitos!] que entretanto passaram. e com eles as distâncias, as zangas e tudo o mais, mas, e acima de tudo, a amizade que ficou... E se há coisas que me fazem esboçar um doce sorriso é esta sensação de que já lá vão 15 anos, com os lógicas interrupções, mas foi como se todas as vicissitudes da vida não tivessem acontecido... E a cumplicidade está intocável... A isto se chama amizade. [também significa que quando estes quinze anos começaram a passar na nossa realidade, tínhamos nós esses doces 10 anos... e agora, aos 25 anos, já estamos com o discurso do tipo " e lembraste quando...."... A isto se chama ficarmos mais velhas. Que todos os males fossem este!!!!]

fiquem em paz
até uma próxima