sábado, 29 de novembro de 2008



esqueçam o vídeo, ouça-se a música, mais, a letra.
é assim que me sinto, nesta altura nova da minha vida. Não é bom, nem mau. è diferente. Também, sim, tenho medo.

duas teorias que têm alguma graça


1_ A primeira teoria que, há já algum tempo, tem vindo a ser testada e, mais, comprovada, é a que diz que existem até 6 pessoas a separar-nos de outra. Ou seja, há até 6 pessoas que me separam do Obama, ou do Brad Pitt... por exemplo, eu conheço X, esse X, por sua vez, conhece Y, Y conhece Z,..., [até seis pessoas], e, até 6 pessoas, um K conhecerá o Obama. Se esta teoria pode funcionar para o bem, também funciona para o mal... Não fico tão contente por pensar que há até seis pessoas que me separam do Kabila ou do Bush ou do Bin Laden. Mas prefiro considerar apenas nas seis pessoas que me separam de pessoas com melhor aspecto...six pack, included, please.:P


2_ Li na SÀBADO desta semana, a teoria defendida por um senhor chamado Malcolm Gladwell [eu não considero o seu aspecto do tipo "acabado de sair dum asilo", e dou alguma credibilidade ao senhor, aliás, considerado uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, actualmente]. Então é assim. Segundo Gladwell, o segredo duma vida profissional de sucessos reside não em 100, nem em 1000, nem 8000, mas 10000 horas de "treino" para atingir o ambicionado reconhecimento e sucesso. Ora isto traduzido em anos, dá, mais coisa menos coisa, uns 10 aninhos a laborar feitos cães. Gladwell diz que estas 10000 horinhas de treino são o número mágico de proficiência. E dá vários exemplos: os Beatles alcançaram o albúm de maior êxito 10 anos depois de começarem a tocar; Mozart compôs o seu primeiro concerto original aos 21, tendo começado a tocar aos 10. Isto dá que pensar. Ou seja, segundo as minhas contas, entre os 35 e 40 anos estarei no auge!!!!!!!!!

Mais, segundo também Gladwell, QI's acima de 120 não têm grande utilidade. [ desculpe, podia repetir?] O senhor com o maior QI registado na história [195, o Einstein tinha 150... só para comparação] começou a falar aos 6 meses, a ler aos 3 anos, aos 5 fazia perguntas sobre a existência de Deus e tirava notas elevadas a testes de línguas que desconhecia [apenas precisava de as estudar 3 minutos antes]. Depois duma série de peripécias [ter desistido da universidade], o homem acabou, grande parte da sua vida, como porteiro. Até 120 é bom. Mais que isso, dispensa-se!

Outra coisa que este senhor defende, eisto não é preciso ser-se muito inteligente para chegar a esta conclusão, é a de que os meninos que têm mais estímulos cognitivos/intelectuais, e, como tal, e na generalidade, os de classes económicas mais elevadas, atingem um padrão de aprendizagem mais consistente e mais vasto. Não sei se isto, para algumas alminhas que por aí anda a pavonear-se na sociedade internacional, fará sentido. De repente consigo lembrar-me dumas quantas.


E assim fica isto.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

é oficial e não nego.

... esta vida que anda algures no meio de "ter que começar a fazer a tese [e, consequentemente, acabá-la] e museus" e "trabalhar num atelier mais de 10 horas por dia" soa sempre a: ando estoirada. Ainda mal começou e estou com a esperança que a pujança dos 20 e tantos anos não me abandone e me faça habituar a este novo ritmo... Hoje em 2 segundos entro em estado de hirbernação até amanha de manhã. Ás 6h.

domingo, 23 de novembro de 2008



o cheiro e as cores e o frio e a luz... Estas tão diferentes das que há um ano me enebriavam. Estas também, mas duma maneira diferente. Não melhor nem pior. Diferente. Lembro-me de ficar feliz só de ver as cores que caiam das árvores ao som dum vento por vezes impiedoso. Lembro-me da banda sonora que viajava comigo enquanto pedalava a minha bicicleta. lembro-me de sentir o frio e a chuva a quebrarem logo pela manhã. A luz que me entrava pelo quarto adentro nessas manhãs de inícios. Os appleflaps e capuccinos que me aconchegavam quando chegava à faculdade. De me sentir livre e com o vento a ferir-me a cara nos altos e baixos das pontes até chegar á faculdade. Tenho saudades, sabem, de abraçar toda aquela gente que ficou [e fica] nesse e neste mundo que vivemos. E dá-me um daqueles nós na barriga quando ecoa john mayer, one republic, jens lekman... que foram a banda sonora. Daquele cheiro, daquela luz, daquelas cores... Daquele estado de alma.

Fiquem em paz
Até uma próxima

meirelles não desaponta.



Blindness. O que retemos para nós quando vemos este filme pode ser tão abstracto quanto objectivo. A sua compreensão é tão transversal, mesmo com a crueldade e dureza do filme. Não vou desenvolver o reti do filme. Só sei que não o entendi da maneira literal, mas enquanto metáfora. Uma metáfora assutadoramente actual. E que preocupa.
Eu não percebo coisa alguma das questões técnicas que envolvem um filme, mas, cá na minha leiguice, e como meirelles nos vem habituando no filmes realizados, a luz e a fotografia estão coerentes com o filme, e portanto, no patamar máximo de qualidade. Gostei dos pormenores cénicos e fotográficos que colocam os antípodas da perspectiva duma mesma realidade.
Não é um filme fácil de se ver. É aliás, duro e angustiante. o meu coração ficou em sobressalto desde o primeiro instante, e assim se manteve o filme inteiro. Agora percebo a emoção expressa por Saramago quando viu este filme pela primeira vez. Magistral. Mesmo!

Fiquem em paz
Até uma próxima

terça-feira, 18 de novembro de 2008

nao entendo os extremos

aliás, recuso-me a entendê-los. Considero que a assumir uma posição radical é a negação peremptória dum sentido de sabedoria que induz ao equilibrio das coisas. Há um ou dois dias passou na televisão uma reportagem sobre o racismo e xenofobia. Acho muito bem que existam oportunidades para todos aqueles que querem aqui fzer o trabalho que muitos dos portugueses não querem fazer. É mesmo assim. Aconteceu isso com a geração de emigrantes portugueses na frança/alemanha há uns valentes anos que para ali iam fazer o trabalho que os franceses e alemães não queriam fazer. Hoje passa-se o mesmo cá com os brasileiros, os romenos, moldavos e ucranianos, africanos [grande maioria da áfrica subsariana], com todos os que vêem o nosso país como uma esperança. E haver gente a dizer que eles - imigrantes - estão a tirar o emprego aos portugueses é denotador duma certa falta de visão real das coisas. no mínimo.
Mas o que me re-indignou [porque é um acontecimento reincidente] foi ver e ouvir o Mário Machado [líder da extrema direita em portugal] e o José Pinto Coelho [dirigente do PNR] darem as suas explanações sobre o ser português. O Mário Machado no alto da sua estúpida arrogância de extrema direita a alegar que ele era português e que os seus antepassados também o eram. E que lutaram por existirem condições melhores num país com 850 anos... E eu pergunto, minha gente: o que é ser português? O homem deve ter um pedigree em que na parte da raça vem: português puro sangue. Erro. A história é factual e mesmo antes da fundação deste paraíso à beira mar plantado, isto já era uma mescla ora de visigóticos, bárbaros e árabes. É inconcebível pensar que haja alguém que acredite e defenda essa coisa das raças. É sinal de, primeiro, incoerência profunda e, segundo, dum desconhecimento atroz da nossa história. Esquecem-se dos descobrimentos, dos nativos que vieram para o nosso país... Esquecem-se que ser português [e outra nacionalidade qualquer] é ser uma mescla de gentes e credos. A história de todos os países conta isso. Sem equívocos. E bom também é ouvir o outro, o Pinto Coelho, a dizer que ele não é racista nem xenófobo... Só acha que cada macaco deve estar no seu galho... Vindo de quem vem, entendo esta frase duma maneira altamente prejurativa. Dá-me náuseas só de os oouvir.
Quando se defendem os extremos defendem-se seres obtusos que estão a perder um dia qualquer da semana numa manifestação na fonte luminosa a defender uma causa que é tão absurda quanto insustentável.
Como em qualquer lado, quem quiser acrescentar algo de realmente bom ao país, que venha. Quem não quiser, fique onde está. Seja português, seja donde for. As boas pessoas e más pessoas há-as de todas as cores. Já era altura de se abrirem os horizontes da clarividência dos que defendem extremismos. Os da direita e os da esquerda.

fiquem em paz
até uma próxima

finalmente... menos ocupada...

...mas ainda assim com imensas coisas entre mãos para fazer. A saga SECIL já foi terminada na sexta feira [14], e com ele foram duas semanas intensas [fora as outras] de trabalho e nervos. Tempo para descansar, diriam vocês. Mas não. Só hoje irei ter um diazinho para descansar como mereço: il dolce fare niente! Mas também é só mesmo o dia de hoje. Amanha começo a trabalhar num atelier de arquitectura e, sim, começa a saga propriamente dita. Como costumo dizer, amanhã será um dos primeiros dias do resto da minha vida. É, sem dúvida, o início de muitas coisas e novos mundos. Que venham eles.
Entretanto nestes dias que andei mais desaparecida, fiquei a saber [aliás, já escrevi sobre isso] que fundos para as bolsas de estágio no estrangeiro é mentira. A crise chega a todo o lado, só não chega aos que abrem falência de bancos e ainda são capazes de ficar com uma brutal indemenização / reforma / o que for. E também neste país que vivemos. Mas em compensação o Obama ganhou. Nem tudo é mau.

Fiquem em paz
Até uma próxima

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

na saga dos renders

fazer renders é a coisa mais enervante do mundo... especialmente a esta hora...

sim ainda estou viva, mas acredito que por pouco tempo...Paciência, preciso de panciência... Zen....ohmmmmmm

Fiquem em paz
Até uma próxima

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

rescue me

quando estamos a explodir em ansiedade... quando estamos a explodir com trabalho... quando o tempo é tudo menos muito... quando o cérebro não conhece uma velocidade do tipo: devagarinho... quando tudo o que se tenta fazer tem como resultado: lixo... quando se demora eternidades inimagináveis a fazer uma merdinha de nada... quando não se encontra uma solução para um problema de representação minimamente decente... quando do assunto mais descabido se consegue arranjar uma relação surreal com alguma coisa com uma destas palavras: Secil, Ajuda, Escola Superior, Paineis, Autocad e sketchup... Quando a nossa mente viaja ordinariamente quando se olha para o símbolo de on / off do computador.... Então, meus amigos... Por hoje chega. O resto da noite entrarei em modo de estupidificação... Mais que isso, hoje, é-me impossível.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

yes, we did!

hoje acredito que o gasto "yes, we can" transformou-se e transformar-se-á "yes, we accomplished"... Hoje respiro tranquilidade e sentido de esperança.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

estamos na véspera das eleições nos EUA, e não se ouve falar de outra coisa nos últimos dias... para além da crise... mas isso já é um dado adquirido. Sou confessa apoiante do Barakas, se é que isso é tem algum interesse. Em todo o caso, é uma loucura, digna de estrela de cinema, toda esta obcessão, há muito sem precedentes. Em certa medida, entendo. Com Mc Cain será mais do mesmo. Em Obama toda aquela gente vê uma lufada de ar fresco e perspectivas que a vida, também a nossa, vislumbre melhores dias. Por tudo o que representa, por quebrar com os estigmas que reprimiram tantos há tanto tempo, por ter a coragem de dizer: Yes, we can. E a ganhar, que eu acredito que sim, espero que a voz e a vontade que o movem e incomodam muita gente não sejam silenciadas e reprimidas por outros...

Fiquem em paz
Até uma próxima

sim, é oficial, a crise também abala o plano dos sonhos

há certas condicionantes que nos tornam mais fáceis os caminhos que queremos trilhar. E quando uma dessas condicionantes se prende com o que, actualmente, está mais em crise, então, tudo fica mais abalado. Não que deixe de ser ambicionado ou desejado, mas fica abalado. Um pedacinho. Porque acredito sempre nestas coisas das vontades, e quando as vontades são pujantes e gigantes, as coisas acontecem. Se é Barcelona ou Londres ou outra cidade onde os sonhos e vontades possam ser expressas, então que seja. Neste momento, mesmo que abalada, continuo a acreditar. Donativos, aceitam-se.

fiquem em paz
até uma próxima

domingo, 2 de novembro de 2008

sábado, 1 de novembro de 2008

actualizções

1. 27.out_ pela comemoração dos 57 anos da Minha Mãe. Porque as batalhas que tiveste [e duras] e que, incansavelmente, as enfrentaste e derrotaste, te fizeram ser o ser denso que és hoje. parabéns, momy!

2. 29 out_ a experiência de juntr vozes de registos tradicionalmente portugueses com o som, aliás, tocado com mestria, da Count Basie orchestra fizeram valer [em muito] o desconforto absoluto que é assistir a um espectáculo no Campo Pequeno. Se Count Basie fosse vivo, acredito, que se orgulhava de ter deixado um legado sem o esperar, sequer. Com a maturidade da voz do Carlos do Carmo, a pujante voz de Maria João, a densa voz de Camané e a refrescande voz de Lula, se fizeram ouvir grandes clássicos de jazz com o toque do que ê mais português. Brilhante!

3. Porque já há algum tempo que ando com vontade de me tornar útil a alguém, este mês, e tão cedo quanto possível, irei doar medula. Porque tão pouco pode ser sinónimo de vida para alguém. Aqui deixo o convite a quem assim o entender aceitar. IPO e Pulido Valente [e acredito que noutros hospitais também farão recolha] são os locais onde fazem a recolha, que mais não passa duma simples dádiva de sangue, porque os tempos da punção lombar, meus caros, já acabaram. Ainda que muita gente pense que ainda é assim que se recolhe medula.

4. Semana desgastante com retrocessos e avanços no projecto dum museu. Penso que tenhamos chegado, após n-ésimas soluções, àquela que considero ser a the very last one. Mas como um projecto está sempre, irremediavelmente, incompleto..........

5. Hoje [ontem...] é Halloween. Mas o serão foi passado em festa de anos da Mariana [amiga de há anos...] com mais umas quantas pessoas em ambiente muito muito cosy e com um toque de Índia: saris, encarnações de marajás, caril [que penso já estar a fazer efeitos aqui por estes lados.......]... Boa companhia, bom ambiente, como gosto de estar.

fiquem em paz
até uma próxima