quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

o vento levou-nos às palavras das fábulas. e de fábulas esquivámo-nos nós. daquelas que pudemos escrever um dia. não, não me recordo qual. um dia, fica assim. escrever. escrevi eu. tu não sei. escreveste? o vento que se sentia não nos dirigiu para saber isso. às vezes gosto (e conforta-me) pensar que escreveste. com caligrafia tua, num caderno teu. detesto o silêncio. este teu que ainda não compreendi. chateia-me á séria. aparece de vez em quando e eu cá fico a equacionar as razões que não se esgotam numa só. nunca sei se alguma delas terá fundamento. porque ficas em silêncio. porque ficas em silêncio? sabes? talvez também não saibas. pode ser uma razão. há outras, acho. tantas vezes que te disse tantas palavras. daquelas que te podiam fazer mover... e não fazem. evitámos tanto aproximarmo-nos desses dias em que escrevemos essas fábulas. e isso deixou-me impaciente. cá dentro. em mim. como é apanágio. às vezes. só às vezes. outras histórias deixaram-me a calma. apetecia-me falar. apetecia-me falar-te. apetecia-me contar-te mais uma história. sem que fosse mais uma. chateias-me às vezes. a sério que sim. o teu silêncio também, já to disse?

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domingo, 27 de dezembro de 2009

lugares da gente

passou o natal. e disso fica, sempre, o conforto de sentir os ritmos cardíacos, iguais aos nossos - tão iguais - em consonância partilhada, sem compromissos.regem-se por compassos de ordem maior. não de agora, mas de ontem e de outrora. e nesse ritmo compassado adensam-se (se é possível ainda mais) tudo o quanto nos une.


alentejo profundo. do alentejo profundo. ruas em cal choram o silêncio dum fim de tarde. ruas em aurora anunciam as gentes tão próximas de nós. estranhos. ainda assim. vilar dos frades. rasga-se um silêncio - soturno, confesso - com um arrastado "boa tarde". repetia-se o ritual a cada cruzar de gentes. gosto disso. gosto desta despretensão das gentes - esquecidas? toponímias que anunciavam ou relembravam ainda mais o sentido vernacular da terra.
um forno aceso. toros de lenha a arder avidamente, combatendo o frio que descia sobre o lugarejo. sem ofensa. porque não é para ofender. antes, enaltecer a dimensão espraiada da vila,que condensa e emana, tão sublimemente, a dimensão das gentes. que nos deixam chegar. ali. vilar de frades. vilar de frades, novamente, sim, hoje, foi O Alentejo.











quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

hot club // jazz



de atmosfera absolutamente underground, enevoada, sombria, aconchegante... caminhávamos descendentemente para o espaço, exíguo, as as notas ascendentes que ecoavam. e ecoavam. e vibravam. vibravam em nós. o hot club é assim. mesmo sob as cinzas efémeras. que seja como a fénix renascida. renascerá? cinema s. jorge?... será, esperemos!

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sábado, 19 de dezembro de 2009


cruzámo-nos? lembraste? não. claro que não te lembras.
 lembro-te.
cruzámo-nos numa dessas ruas esquálidas da cidade em fogo do fim de tarde. cruzámo-nos sem sinfonias e slow motion à mistura. cruzámo-nos, sem mais. foi nesse dia. não me lembro desse dia. levei-te comigo, a algum lugar. e levaste-me contigo, a um outro. e depois fomos para cada lugar nosso. lembraste disto? não. claro que não.
lembro-te.
na manta de retalhos que aconchegam a cidade nessa natureza tão própria, bebíamos as palavras. as minhas, as tuas... um dia as nossas. a luz rasante iluminava-te as feições que não me lembro de ter recordado. iluminava-te as palavras, convenhamos. porque nunca te tinha ouvido falar assim. (riste-te, por esta altura, perguntando, como seria possível?) via-se a cidade dali. e ela ouvia-nos. não, não é presunção. ouvia-nos de facto. lembraste de te ter dito isso? não, claro que não.
eu lembro-te.
disse-o. e disse mais qualquer coisa, tanto, que entrei numa divagação louca de metáforas que encerravam o sentir. sentir. agora, hoje e tudo. outrora, ontem e nada. sentes? lembraste de sentir? não. claro que não.
não te lembro.
quisesses tu sentir, e eu tinha-te levado pela mão. a lugares. onde nunca estive. sabendo que tu também não. larguei-te a mão. porque não quiseste. e não quiseste nunca. lembraste de não querer? sim. claro que sim.
disso, sim.
cruzámo-nos. lembraste? não. claro que não. lembro-te. cruzámo-nos. e nesse instante, nada mais restou  que a memória trémula dos dias que não chegaram.

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domingo, 13 de dezembro de 2009

finalmente

mais um ciclo que anuncia a início dum outro. chegou ao fim. com suor, sangue e lágrimas. e sorrisos, que foram tantos. mais que tudo o resto. dos que iniciaram esta jornada, sobram poucos. e dos que ficaram, estão muito poucos. estão, aqui. os que não viraram nem à esquerda nem à direita.

entra-se num advento onde epifanias serão, espera-se, constantes. que anunciem em alta voz a paixão que me move. porque acredito. e acreditarei sempre. e trago comigo os que vivem nesta dimensão. e seguimos. seguiremos

finalmente, sou arquitecta.

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terça-feira, 8 de dezembro de 2009



porque acredito que evolução se faz com discussão. contudo, tenho as minhas dúvidas se a Hopenhagen surtirá efeitos efectivos à escala mundial (que é o que se pretende). Enquanto os senhores da guerra permitirem lobbies de sheiks e afins detentores de verdadeiras fortunas feitas do petróleo, o mundo não avança. é urgente a mudança! e é urgente a vontade!

virtual vs. real

hoje dei por mim, bloqueada no tempo e espaço, a perguntar-me, durante o desenvolvimento da maqueta, como poderia fazer undo a um corte de x-acto mal feito a um pedaço de xps - a esponja. concluí como é insane a fronteira entre o real e o virtual. concluí, igualmente, como é parca a sanidade - a minha - nestes últimos dias. hoje é mesmo o último.


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para animar a véspera!!!

vindo directmente da década de 80, hoje só ecoa esta música na minha cabeça!!!!!é a roçar o kitsch... mas digam lá que não é um clássico??!!:P




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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

em catadupa

que vezes são estas? que repudias, tu, quem foste?
que vezes são estas, tantas, que esqueceste (-te)?tu? também.

às vezes. essas.

que vezes são estas em que vês além de ti e do futuro?
que vezes são estas em que amas? e morres, no fim.
e nasces. em inícios e durante.

em frente.

que vezes são estas em que morres e renasces para ti?
que vezes são estas?
que vezes são estas em que tudo dentro de ti esmorece?

E escurece. e não seca.

que vezes são estas que nada mente na mentira?
que vezes são estas em que escolhes nada?
e menos que tu? tão menos.
que vezes são estas em que dói de tanto querer?
e sonhar.
que vezes são estas em que és mais que tu?
que vezes são estas que gritas e todos te calam?

e não ouvem. porque não querem.

que vezes são estas em que desfaleces?
que vezes são estas em que em êxtase enalteces?
tu, eles, os outros?
que vezes são estas em que te latejam as raivas?
que vezes são estas que oxigenas o sonho que corre?
e ele corre, até em realidade ser.
que vezes são estas? já te disse.
estas?
e as outras?
não interessam.
que vezes são estas, agora, que te fazem mover?
que vezes são estas, aqui, que não te fazem ficar?
que vezes são estas das vozes que vagueiam em eco baço?

segredo. não.
prenúncio. escreve.
escreve, já disse.

porque já quiseste menos que isto.
revoltam-se-te os verbos.
em infinitivo.

ouve. ouve-te.

que vezes são estas?
pergunto-te:
que vezes são estas em que quiseste acreditar?
todas. respondo-te.


30.nov.09

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

ventos de mudança?

... eu espero que sim! falta sangue novo e deixarem respirar, criar, pensar quem incrementa algo de novo, algo de diferente ao panorama arquitectónico português!!! A não perder!!! Parabéns KAPUT e AUZprojekt!!!



domingo, 22 de novembro de 2009

umas coisas que por aí se escreveram... em tempos

Por entre fachos de perenes certezas
Ergues-te da dor que te abraçou

[Quase vencido]

Procuras, incessante, nas fraquezas
A força!
Que devolve o âmago que ficou.

Descoberta indelével que incorporas
O sonho das palavras não esqueceste!

[Quase reconhecido]

De tudo o que sentes e vives agora
Sublima-se em ti a vontade que quiseste!

E gritas no silêncio desse teu olhar
A vitória! Da derrota que não venceu
Cresce em ti essa densa força de amar
Alma perdida que se encontrou e renasceu!

maio.07

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

inspiro e expiro... uma e outra vez. em palavras tão escassas de intensidade que se têm absorvido - não por elas próprias - nestes últimos dias. hoje adormeço. amanhã, sem ser igual a hoje e ontem, será, em contornos semelhantes, transformado em inusitadas - ainda - vicissitudes que marcam, incontornavelmente, as horas que passam, sem que as sinta. no seu fim, sinto-as. e amanhã sinto, de novo, o seu início. e depois, em reprodução contínua, o ciclo que deambula nesses dois extremos.


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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Berliner Mauer



Hoje não há cansaço que me vença para deixar de escrever sobre a efeméride que hoje se celebra! Lembrando tanto qu e outros muros, físicos e imateriais, foram entretanto erguidos, segregando culturas, credos ou raças.

Quando a cortina de ferro de Potsdam separava duas realidades que, nos primórdios, surgiam simultaneamente, coexistiam, levando a fundamentalismos sobejamente discutidos e concluídos como desnecessários. Tanto, que por fim, por mais de duas décadas, blocos de betão rígido amoleciam com a vontade e força dos que não conheciam senão aquela realidade. Assim, até perecerem, finalmente, num solo dividido, ainda assim. Uniu-se. Ou pelo menos aproximou-se. Hoje, arrepiei-me ao ver estas imagens.

Em memória aos que resistiram e aos que não o puderam fazer.

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domingo, 8 de novembro de 2009

porque, surpreendentemente, já há queixas do meu desleixo (assumido!) em relação ao blog. na verdade é só uma. :P


o ocre dançava por entre as tuas feições. sem dares conta. em palavras simples de sonhos imensos, fluiam. e ouvia-te. e ouvias-me quando era eu a falar. sem ensaios prévios. mas já me habituei a que assim fosse. entro na tua deixa, e tu na minha. sem interrupções de maior. ou menor, tão pouco. as paredes rudes da suavidade intensa do tempo, iluminavam a média luz, na sua palete quente, todas as palavras ali ditas. e tão simples que eram. algumas repetidas, já. mas ainda assim, simples. sem serem vãs. nunca. dos sonhos e medos e conquistas, conhece-los bem. e o resto que seja. e há coisas que só tu sabes. e isso deixa-me a tranquilidade e conforto de ir. simplesmente e tanto ir. já escrevia o Régio, num cântico negro, que sem ser negro, aqui e agora, ressurge-se dos contornos antes turvos: não sei por onde vou. só sei que não vou por aí. e é tanto isto, sabes? e é isto que compreendes, mesmo não dizendo. porque sei que sim. sei porque fazes sentido aqui. isto, e mais.


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estou rendida,,,


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por ser dificil pôr aqui o url deste video magnifico, aqui fica o link para o youtube. belissima voz. belissima composição. musical e artisitica. apreciem!!!



http://www.youtube..com/watch?v=fSts_0sCUeg&feature=fvst

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domingo, 1 de novembro de 2009

actualizações




1_ Sexta Feira, soube mesmo mesmo bem sair do atelier e ir direitinha ao cinema com o Gonçalo ver o This is it. Confesso que fui por solidariedade, mas, no fim, surpreendeu-me a despretensão da genialidade, a entrega e o ser inteiro que MJ incorporava e transmitia. gostei.




2_ Sábado. Ontem Mariza pôs o coliseu ao rubro com a sua doçura e humildade. a Voz maior do fado actual, despretensiosa, actuou duma forma absolutamente intimista, acompanhada por músicos de altissima qualidade. brindou-nos no final com uma recriação (improvisada?) duma igualmente despretensiosa tasca da mouraria onde, sem microfone, cantou com os guitarristas e, mais!, encantou pela pujança da sua voz. Ás cordas que vibravam nessa caixa de madeira, exalava-se o cheiro e gentes da mouraria, alfama. tremiam as pedras de ruas esconsas e fugidias, em luares sempre vaidosos que as prateavam. lisboa esteve, por alguns instantes, ali, no coliseu. na sua exaltação máxima. fado. ccom mariza. melhor? BRAVO.






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terça-feira, 27 de outubro de 2009

e dezembro, não?

há luzinhas no chiado, montras já carregadas de infelizes pretensos flocos de neve, telas de encarnado, prateado e dourado, pais natal a espreitarem e a aliciarem a gastar dinheiro... é o natal em outubro! e, já, cheira ao outono das castanhas!

e em dezembro? não fica nada? .....



fica prometido: ainda esta semana capto o acontecimento para não se dizer que estou a inventar!!!!!!!
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domingo, 25 de outubro de 2009

regresso

depois de quase duas semanas, muito trabalho, noitada para bilhetes de u2, jantares, conversas, almoços, confissões... eis que reapareço. não de menos nem de mais. assim.
acho que tenho tanto e tão pouco para escrever. é antagónico, reconheço. mas a verdade é que me debato com certas questões que, mesmo com vontade de partilhar - de mim para mim -, assumidamente não o faço. não o farei, de certo.

não que estas linhas compensem o silêncio de quase duas semanas. mas, ainda assim, fica mais do que se poderá, eventualmente, ler.


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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

e sábado... casa das histórias da paula rego (souto moura), farol de sta. marta (aires mateus) e depois um belissimo cafézinho na casa da guia com o gonçalo, preencheram o fim de semana, porque domingo voltou-se ao trabalho fatídico duma tese que nunca mais vislumbra a sua discussão oral....e hoje começou outra semana... será também a mil?


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sábado, 10 de outubro de 2009

um requiem anunciado

ao nono dia desse outubro. e já tinham sido vividos outros tantos. longe. perto, percebi. porque o provoccaste. quiseste e soubeste assim. caio num pensamento fugaz que entro em redundâncias e repetições de qualquer coisa maior que não me deixa que me silencie. surge agora (ressurge, antes) um presente (e que noutros vivemos. sim, vivemos) que ficou (a)guardado no entretanto que foi passado. Senti-te - e disse-to - num imenso oceano. antes tempestuoso. que não te deixava em porto seguro algum. hoje, em tranquilidade - a tua - porque assim a procuraste numa demanda que te deu a mão e guiou. guiaste, melhor.

o mesmo olhar, que ainda revela o que foste. às vezes.
o sorriso rasgado, que tantas vezes enganou quem não quis saber.
as palavras, que bebem de ti e te trazem de volta. bebes delas, àvida e profundamente. só assim faz sentido.
as deambulações por entre as questões que nos assombram e inquietam. inquietam, não em nós, por não saberem. e não quererem. eles.
as histórias que te fizeram. as cruas e duras, e as e as que te confortaram num longo e intenso abraço.
os reencontros, os regressos, as partidas. aqueles que foram um fim último em si mesmos e os outros - notáveis - que, nunca esquecidos, vibraram continuamente, (re)iniciando uma outra conposição de sequências que esventram a improbabilidade da razão, e a afirmam.
as declamações que ecoaram nesse silêncio - dum dia volvido continuado em amanhecer - que firmaram a certeza, não dos porquês, mas dos como. renasces em cada expirar de palavras. reinventas-te em cada folha que cunhas. nunca esmoreces em cada ponto final. porque não é final. em ti.

prepositadamente, dispensarei os adjectivos que antecederiam os verbos conjugados num tempo que, em si mesmo, os exalta. porque é presente. presente. presente. apetecendo-me escrever "presente incondicional". instituído em despretensão. vi-te. senti-te. ouvi-te. falei-te. confessei-te. vejo-te. sinto-te. ouço-te. falo-te. confesso-me.

escrevia, no início. ao nono dia - desse, deste, dum - outubro - regressamos. presente. sempre.


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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

há alguns anos que mudei, conscientemente, a morada onde estive demasiado tempo parada. estagnada. e com isso afirmou-se a uma multidão que, com os anos, tem ficado mais reduzida. não por razão alguma em especial. é, porque é assim mesmo. não sendo feliz nem triste. aceitam-se evidências.
há chegadas e regressos. gosto de ambos, de maneira diferente. existe quem queira chegar e não fique muito tempo. e há quem fique mais tempo. há os regressos, também. de quem partiu e voltou. por várias razões. razões que, no fundo, me fazem sentir que há uma força que induz esse regresso. quase sustentado em memórias ubiquamente em cada fragmento de nós. não escondo ou nego que gosto destes regressos. meus e dos outros. porque revelam o âmago do que é essencial. mesmo em silêncio e numa distância física. mas revela, ainda assim. Por vezes, numa pretensa retórica mental, interrogo-me. assusto-me com as respostas que descortino. assusto-me e conforto-me, confesso. porque nas respostas, nessas, sei quem quis e ficou. e soube.

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código

o que se tornou universalmente conhecido e que distingue cada produto em cada país faz, hoje, 35 anos desde a sua aplicação prática, com umas gomas Wringley. Ei-lo.

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

a três meses do final, pouquissimas coisas há para me fazer esboçar um sorriso neste ano de 2009. faltam acontecer muito poucas para que se torne ainda mais dantesco, mas essas, deixem-se estar onde estão. porque já houve suficientes. e eu não sou pessimista.

ruma-se a sul. e que traga boas energias para clarear esta penumbra que tem pairado ultimamente.

não há como fazer acontecer quando existem tantas e sucessivas contradições que nos fazem recuar. e não é pouco.

invade-me um assutador e momentaneo cansaço em certos dias. e hoje é um deles.

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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

pensamento do dia...

que se arrependa quem não quis ficar. porque hoje fez-se, já, tarde. e não regressou.


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segunda-feira, 28 de setembro de 2009






sei que deste senhor sempre se esperará música absolutamente divinal... o seu último cd "A~mãe", aliás, oferecido pelo Pipo, grande amigo, reúne músicas, sons, cheiros, confortos e luzes que, a alguns, poderão ficar no domínio do inantingível. não se gosta, facilmente, à primeira. mas uma vez embrenhado na alma que nos leva daqui, torna-se vício. é esta a minha banda sonora deste momento da minha vida. porque me tranquiliza em cada regresso a casa. seja essa casa entendida em amplo sentido. e não somente em quatro paredes. casa. assim.
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domingo, 27 de setembro de 2009

foto de Hernâni Faustino

poderão ser poloroids de pessoas estranhas em espaços desconhecidos de momentos que foram vividos. também por vocês, doutra maneira. nestes 34 anos (para não dizer 40) de vida partilhada em que faço parte de 26 e o Pedro de quase 31, vivemos os altos e os baixos. a felicidade extrema e os momentos menos felizes de recordar. no fim, aprendemos o que é a entrega, o compromisso, o dar e receber, a paciência e compreensão... no fundo aprendemos o amor. sine qua non. a vocês, pais, que venham muitos mais. parabéns pela vossa união, compromisso e amor.

beijinho grande
ana

sábado, 26 de setembro de 2009

...


um fim de tarde belissimo n'O terraço, no chão de loureiro. Não deixem este espaço morrer para dar lugar a um silo automóvel.

uma visão para ler, um sol para confortar, uma imperial para completar e a vista para tirar o fôlego, assim só para dar mais ar ao meu fim de semana. belissimo belissimo. amei.


e, sim, nuno rodrigo, este espaço totally fits on you!!!!eheheh
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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

o início da subida duma montanha custa sempre. não é uma metáfora foleira, mas é a mais crua das verdades. uns dias existe energia de sobra para continuar, noutros parece que está no limite. parece. porque nunca o está na verdade. nem mais... sísifo!


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terça-feira, 22 de setembro de 2009

sem que tivesse sequer respirado um ar profundamente tranquilo, o momento que parcialmente acabou e que me separa do presente, não exige, de todo, menos de mim. daí a minha ausência. se me tenho que justificar nestas linhas. mas a verdade é essa. não por falta de vontade, mas antes falta de tempo. hoje não é diferente de ontem, nem o irá ser diferente de amanhã. queria deixar umas linhas bem menos... ahh... inqualificáveis. mas antes assim.


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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

de volta à realidade e civilização. finalmente.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

e é assim...

gosto tanto tanto de sair de casa, o termómetro do bólide marca 21ºC às 7.45h (o que em Sintra é verdadeiramente inédito) e, depois do penoso trânsito da ic19, chegar a santos, já com uns consideráveis 27ºC, e enclausurar-me entre quatro paredes... ficando a ecoar a palavra "praia" na minha mente. Não é lindo?????..... :S Nem tudo é mau. No atelier tenho uma vista maravilhosa para o tejo. Compensa. Um bocadinho, vá.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

é oficial!!!!!!!

hoje tocaram-me cá bem no fundinho do coração!!!

e por entre renders e rui unas no auge, sabe sempre tão mas tão bem. mais que saber bem, conforta saber e sentir uma amizade assim.
assim: despida de pretensões, repleta de cumplicidades. nua e crua. por não haver medos em dizer que "não" ou que "sim". por ser a delícia e a sinceridade, por vezes dura, das palavras. por ermergirmos nos sonhos e planos que hão-de ser realidade. por sermos movidos em paixão naquilo que fazemos e somos. sabes? reinventou-se, na minha vida e contigo, a amizade. e isso está além de ser tudo.

também eu te agradeço. aqui e agora. e sempre.
um beijo meu querido.

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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

ao Marcos:D

Marquinhos

sei que já vou tarde, e mais uma vez estou sem cheta no telemovel... apenas para te dizer... espero que tenhas feito boa viagem e que te divirtas à grande durante este tempo por esses lados!!!!!!!!!!!!! aprecia as paisagens, se fazes o favor!!!!!!!!:D:D:D:D:D:D
beijo enorme!!!!!!!!!

saga

uma saga que começa amanhã. é mais um primeiro dia do resto da minha vida... e irão haver mais. suspiro bem fundinho e digo: finalmente, começa-se a trabalhar.

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estou a modos que viciada nestes senhores: The Cinematic Orchestra.



e neste senhor também: Patrick Watson.



as minhas bandas sonoras que me acmopanham (e são as únicas) neste final finalissimo de mais um ciclo...

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tão bom cada momento com o Gonçalo!!!


este miúdo é ouro. em cada célula sua vibram os sentimentos mais nobres... as horas passaram e cada palavra dita ecoava nas ruelas esconsas de sintra. sintra ainda é mais incrivel com o Gonçalo. Porque repete, incontáveis vezes, "fogo, gosto mesmo de sintra. sintra é O lugar!" e os seus olhos brilham. Tenho um amor profundo por este ser. É dos amigos em que, mesmo em silêncio, a amizade vibra. e cresce. porque ele é assim: das melhores pessoas que conheci e duma humildade extrema. E é um artista. Numa amplitude adimensional. Uma parede de minha casa há-de ser uma tela sua. Está prometido.
Um beijo Gonçalo.
ps. o Gonçalo deslocou duas vértebras e fracturou uma costela quando me pegou ao colo!!!LOL... brincadeira... mas foi quase!:P
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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

das que me tocaram mais

atrevo-me a reescrever as palavras que me escreveram e que mais me tocaram nos últimos tempos... entre outras que sempre me emocionam. sempre suas.
espero não cometer algum tipo de inconfidência, mas estou certa que não. é daquelas coisas que tenho vontade de partilhar.

"Foste sempre das pessoas que mais me marcaram. e que em mim ficaram. a única coisa que posso lamentar é se nem sempre te mereci. Á parte disso, tenho os mesmos sonhos daquele rapaz que andava parecendo perdido - mas que no fundo era em alguém como tu que ele, boemiamente, se encontrava. E encontrou sempre. Partimos, depois. Ficou o silêncio e a promessa. No dia que resgatamos o nosso passado mostra-se um gesto de braços abertos. Os mesmos com que te recebo. E talvez te consiga tocar. A música lá fora são cordas finas. Cá dentro as palavras que nunca te diss. Mas que reafirmo. Neste mesmo olhar. Em mim e para ti. Beijo."

há um renascer paralelo à minha existência quando leio estas e as outras palavras. porque mesmo com a armadura que me afastava em tempos idos, soubeste ver e sentir quem era. e como sentia. e no regresso, não esqueceste. e foste um dos muito poucos que se atreveram a saber isso. e a perceber.


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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Sísifo

a par das de Pessoa, também estas palavras têm um sentido e dimensões imensuráveis... aqui, partilhado para quem as quiser beber.


Recomeça...
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.

E, nunca saciado,
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar
E vendo
Acordado,
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.

Miguel Torga, Diário XIII

um dia.

depois dos dias em que as palavras fluiam, como fluía tudo o resto, quando não havia paredes que contivessem o jorro de emoções, estavas ali - tu, perdido, e sem saberes - ainda a medo, a indagar se querias vir. vieste, sem as certezas. e houve dias que quiseste ficar. e houve dias que te sentia certo disso. perto, tão perto. aqui. foram mais os dias que te senti longe, movido pelos teus medos e incertezas. ultrapassava, também os meus, numa realidade paralela onde pudesses reaprender qualquer coisa que te tivessem feito esquecer. em revolta. na tua. o marasmo que, nos teus confortos subterrâneos, te acorrentava, a ti. num dédalo onde te perdes e fazes perder. e não procuras. esperas que te encontrem. ou não esperas de todo.

dos lugares comuns que dolorosamente eternizaste, partiste. minto. seguiste ou ficaste, num espaço teu. agora percebo. há algum tempo que percebo, em verdade. dilaceraram-se-me certas certezas. nada menos que isso.

um dia chegarão. e um dia, depois dos muitos que passam, fecho a porta. e parto também. um dia.

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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Bravo Ana Moura!!!




a partir de ontem, fiquei viciada nesta senhora. e nesta versão do no expectations, que me levou às lágrimas... brilhante brilhante brilhante!!!!

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terça-feira, 18 de agosto de 2009

...

não morro de amores por este senhor... mas esta semana no expresso, escreveu com alguma graça esta crónica.


notório é o artigo sobre o que é considerado arte, o limite da arte. a ler. para os interessados, óbvio. (não consigo achar o link... mas o títuo do artigo é: anda a arte a trocar-nos as voltas?)

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domingo, 16 de agosto de 2009

vitruvius mozambicanus


hoje foi dia de cultura. e bem ao meu nada frequente estilo português, esperei pelo último, ultimozinho dia da exposição para arrancar este corpinho (!!cof) de casa e ir ao ccb. imensa a exposição, rica, riquissima. ainda se tornou mais especial por ter encontrado Pancho Guedes rodeado duma multidão que guiava na, SUA, exposição. cumprimentei-o, não fazendo ele a menor ideia de que já tinha sido sua aluna. e essa evidência assolou-me à consciência traduzindo-se na minha instantanea roburização. não era caso para tanto.


acredito que cada quarteirão da actual Maputo tem pelo menos um edíficio de Pancho Guedes. porque são tantos,mas tantos. o legado, esculpido, pintado, desenhado, construído, pensado, satrizado que este senhor nos deixa é, em toda a sua amplitude, impressionante. só vos digo assim, quando for grande dar.me.ia por feliz se tivesse contribuido 1/10 do que Pancho Guedes contribuiu para a afirmação da arquitectura. Bravissimo, Pancho Guedes!
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sábado, 15 de agosto de 2009

este Senhor marca tantos pontos...




mais uma vez a elegância, carácter acessível e easy going style de Barack Obama. bravo! (claro que faz tudo parte duma indústria de marketing, mas nem todos fizeram isto, nem todos esperaram na fila como cidadão comum para um hamburguer... ainda assim, é assinalável!!)

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há qualquer coisa que me está a escapar...




este vídeo já deve ter sido visto pelos poucos que ainda lêem este blog. Duas questões assaltaram-me a mente quando o vi.

1. Se há 10 anos que está desempregado da marinha mercante, se tem tanta fome como diz ter, e se, no final, gasta uns valentes pesos para apanhar uma bebedeira destas... onde anda a fome?
2. Quando a polícia cubana imediatamente prende este sujeito e o envia para uma prisão de alta segurança (bebedeira e dizer que tem fome é crime capital em cuba, pelos vistos) quando a sua acção não é tão rápida e eficaz em sujeitos que têm razões de sobra para serem imediatamente presos, há alguma coisa que me escapa não há???

não quero aproximar-me do sobejamente conhecido e repressivo regime político em Cuba (que ainda assim tem saúde e educação gratuitas) marcado pelas incongruências naturais dum sistema fundamentalista, mas também não me quero distanciar que, passados 10 anos sem fazer nada, este senhor devia ter pensado que os pesos não são eternos... e um dia a fome chega.

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três anúncios sublimes!!!!!!!!!!!

Agência TBWA / Neboko Amsterdam



Agência GT Tokyo



Algência Ogilvy New York


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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Experimenta Design 09



vem já aí em Setembro mais uma edição da Experimenta... com montes de coisas giras... originais... criativas... no fundo um fresh up que devia acontecer todos os anos, aqui!!!
a não perder!!mesmo!!
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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

...

missed haertbeat... twisted thoughts... lost in some kind of transition. does it make any difference?


domingo, 9 de agosto de 2009

foi assim...

acredito que há uns anos atrás tive um dos momentos mais reveladores da minha vida... um, que viria a determinar e a consubstanciar o presente e o futuro.
da adolescência que já tinha conhecido o seu início mas longe do seu fim, e numa tarefa simples de educação visual, sentei-me, regressada a casa, a um tosco estirador que o Pedro tinha construído alguns (poucos) anos antes que estava em frente a duas janelas no sótão de, agora, muitas noites em branco. Senti-me a mergulhar na candura duma folha de papel que absorveria e materializaria as ideias que, em compulsão, surgiam. não sei quanto tempo estive nesse processo, confesso. mas cada segundo catalizou, em permanente crescendo, esta certeza que se adensou e estabeleceu. sorria e sentia-me, à minha escala, importante. desci as escadas entusiasmada. quase delirante com a certeza que aquele momento me trouxera. "quero ser arquitecta. senti-me imensamente feliz ao estirador a desenhar." em verdade, já muitas vezes me tinham ouvido dizer o que queria ser quando crescesse. deliciavam-me os desenhos em que explorava a tridimensionalidade - também dos sonhos. Soube-o naquele momento. Aquela certeza que me moveu, ora por estradas de destinos divergentes, ora, finalmente, naquela que me leva - ainda -, nunca adormeceu. E inquietou-me até estar na sua direcção. E agora estou. E essa certeza, como a daquele momento, deixa-me imensamente feliz. Por saber. Por ter a certeza daquilo que muitos andam uma vida inteira à procura. Esta, eu já encontrei.


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a vida que não se perdeu


celebra-se a vida repleta de Solnado. E recordam-se já com saudade a sagacidade de humor, aquela peculiar maneira de falar, as obras, as gargalhadas, o legado que viveu e deixou e criou... com todo o fulgor!!! "'tá lá?" é para ti, Raúl. Chamaram-te agora.


Até sempre. Até para sempre.


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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

star tracking



já tem mais dum ano... e, numa causa nobre, pretende-se que se mobilizem talentos portugueses em Portugal e em todo o mundo, ao jeito duma rede social mas EM BOM!!! O espírito do star tracker é o que me move há algum tempo... e hoje, esta brilhante iniciativa, tem mais um, espera-se, presente e futuro contributo nessa demanda de fazer o melhor possível na minha área!!!!! Contribuir, em ampla medida, para que o ego português se eleve e esteja onde sempre deveria ter estado: nós somos bons, muito bons, e o star tracker promove e interliga todo esse talento e cataliza-o!!!!!! gosto tanto mas tanto de ideias assim!!!!!!! Eu já sou star tracker! e tu?
obrigada Luís Miguel por, num momento de insanidade, me teres convidado!!! agora toda a gente vai acreditar que tenho talento... não acho bem enganarmos as pessoas!!!!!!!ehehe



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estamos a ficar...

velhos, quando:
_os amigos começam a casar
_os amigos começam a comprar casa
_pecebemos que nós só podemos pensar nisso daqui a uns anos...formação superior é mal paga quando há, sem desprimor, remuneração igual ou mais alta para formação ao nível do 12º ano, belissimo, hein?
_as conversas centram-se em spreads, e créditos habitação e recibos verdes e precariedade laboral
_o passo a seguir é independência financeira / geográfica
_a ansiedade nos faz morrer aos bocadinhos em certos dias
_olharmos para a frente e termos este mundo e o outro de dúvidas
_queremos, mas não depende de nós
_responsabilidades de vária ordem têm maior dimensão
_se começa a sentir a necessidade de sair daqui, desta morada
_desejamos que melhores dias venham depressa depressinha
_nos sentimos, por vezes, de pés e mãos atadas por todos os entraves que existem
_mesmo assim acreditamos que teremos o nosso lugar ao sol

não é bem ficar velhos... há quem chame crescer, não é?? dizem que sim...


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terça-feira, 4 de agosto de 2009

segunda-feira, 27 de julho de 2009

must happen list

[a verde, os realizados]

+ ver uma aurora boreal

+ poder ter uma família grande, se puder

+ ver todos aqueles que amo felizes e bem na vida

+ uma viagem a moçambique para os papás

+ o emprego sólido que me realiza e que me corre em cada veia minha

+ ir ao fim do fim do mundo, ushuaia

+ escrever um livro, ou mais

+ sentir as pedras da grande muralha

+ fazer a route 66 duma ponta à outra

+ poder jantar, naquele ambiente bom bom, com quem mais significa para mim

+ apreciar a enormidade duma sequóia

+ andar de helicópetro

+ ter adquirido conhecimento suficiente para dar palestras em conferências

+ ter um atelier por e com mérito

+ continuar a achar deslumbrante os rasgos de luz dos automóveis em qualquer noite

+ sentir cada lugar onde for e permanecer

+ poder ir

+ sentir o espaço

+ extasiar-me com as mais pequenas surpresas

+ fazer uma tatuagem, só uma, com as palavras que resumem a minha maneira de estar na vida

+ ir ao kiasma, helsinquia

+ nova iorque, nova iorque, nova iorque

+ berlim, berlim, berlim

+ ver um musical na broadway e outro no west end

+ uma expedição ao tibete

+ uma e qualquer viagem, pela primeira ou outra vez

+ batido de chocolate no serendipity's, ny

+ um sushi no nobu

+ partilhar um final de tarde no telhado da batló, bcn

+ fazer uma viagem por vários lugares com um grupo de amigos, sem planos

+ um jantar no El bulli, de Adriá

+ ir ao jardim hama rikyu, tóquio

+ andar na montanha russa mais doida do mundo, e nas outras

+ concerto de u2 e nouvelle vague

+ sentir os quadros que mais me impressionam, que são imensos e em variadissimos museus

+ aprender a tocar piano

+ subir até ao topo da torre eiffel (fiquei-me pelo 2º andar e as pernas tremiam-me)

+ olhar o kilimanjaro e o everest

+ um quadro de vieira da silva e outro de pomar na parede de minha casa

+ cada parede da minha casa ser pintada por um amigo

+ uma aurora no país do sol nascente

+ sol da meia noite

+ uma janela para o tejo, outra para a outra colina, e o terraço que contempla e recebe os momentos mais especiais... um lar

+ o brilho no olhar sempre, como se fosse a primeira vez

+ um pôr do sol no meio do oceano

+ ter coragem para saltar em para-quedas

+ sentir a aridez do sahara

+ perder-me num livro

+ uma ópera no La Scala

+ um solstício em stonehenge

+ continuar a aprender a ver

+ reencontrar, um dia e ao mesmo tempo, todas as pessoas que foram importantes e que deixaram memórias boas na minha vida, as que não deixaram... not!

+ um natal em ny e uma passagem de ano em paris e londres

+ ter histórias hilariantes para contar

+ conhecer 4/5, pelo menos, de todos os países do mundo

+ conservar as amizades, as que valem a pena, ao longo duma vida

+ ver a savana africana com elefantes e girafas e zebras e leões

+ um doutoramento

+ viver, nestes primeiros anos, em variados lugares (continuo a contar ctg p esta aventura!!!)

+ dar aulas academicamente

+ aprender, sempre

+ acreditar que os impossíveis só surgem quando deixamos de acreditar. areditar, sempre.

+ realizar um sonho de cada um que amo

+ deslumbrar-me com a luz de todas as cidades

+ lembrar-me sempre de Pessoa, "Para ser grande, sê inteiro, (...) põe quanto és no mínimo que fazes"

 
+ continuar a encontrar-me, ao escrever e continuar a gostar de o fazer

+ saber superar-me a cada desafio

+ ver um glaciar

+ aprender a aguentar-me numa prancha de surf ou bodyboard e deslizar numa onda (nem que seja por uma vez só)

+ mergulhar na grande barreira de corais

+ ter uma biblioteca(zinha)

+sentir os salpicos de niagara, iguaçú e victoria

+tomar um bom banho numa cachoeira, daquelas saídas dum filme

+ver os guerreiros de Xian, o exército de terracota, da dinastia Qin

+sentir o grand canyon

+ir a shaolin

+aprender holandês, alemão e mandarim

+ um dia sorrir, olhar para trás e sentir "faria tudo novamente, porque, até mesmo o menos bom, valeu a pena"

+ partilhar tudo isto com Alguém, happiness only real when is shared

+ [e outras tantas coisas que vao surgindo]


esta lista nunca mais tem fim... cada dia é acrescentada uma coisa nova... :D
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senta-te, outra vez. se quiseres.

numa certa longitude memorial ficam todas aquelas introspecções que ecoavam na trivialidade dum lugar comum, que se tornaria, em cadência, um lugar singular. não pelas mesas ou cadeiras evocando uma ostentação relativamente capitalista. não. era muito mais do que esses artefactos caídos sem nexo. mas também não importava a sua disposição. havia mais. muito mais. tanto, que existiu numa dimensão que quase que se apagou e ressurgiu agora. continuo sempre a imaginar-te com o teu ar boémio e alucinado. não sei se personagem que, num heterónimo espiritual, optaste por incorporar, se, por outro lado, és mesmo assim. acredito que seja um misto. e tem a sua singularidade. sempre. dizia, que te continuo a imaginar boémio. não na vida (ou também na vida), mas nas palavras. sempre nas palavras. boémio num sentido particular. vadias nas palavras e bebes delas. boémio assim. gosto desta palavra. boémio.
conheci-te ainda menino. havia vida que já tinha passado por ti, ainda assim. agora imagino-te homem, com o resto da vida que terá passado entretanto e feito-te assim. e mais a que há-de vir. tornando-te ainda mais denso. lembro-me dos teus dias exuberantes em que nada mais havia do que sonoras gargalhadas. recordo-me dos dias - dos teus dias - que eras tu. sem artifícios ou personagens. nesses dias guardava para mim as conversas. encontrava-me contigo. contigo, na realidade. e eram esses momentos que faziam a nossa amizade. com e sem as metáforas ou pleonasmos ou hirpérboles que marcavam cada deambulação. assim nos entendíamos. do silêncio e da distância, fica isto. do passado. que é o presente do agora, podendo imaginar-te com o tempo e momentos e lugares e pessoas que terão passado por ti. e as palavras. que fizeste, também, tuas.

são para ti, estas.

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sábado, 25 de julho de 2009

quero ir aqui...ASAP





tem tão bom aspecto este sptozinho!!!! à beira tejo plantado, eis K Urban Beach! para beber um daqueles copos de fim de tarde que sabem sempre tão bbbeeemmm... e prolongar pela noite dentro a dançar, se a vontade tiver paí virada... Quero ir, quero ir, quero ir!

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quinta-feira, 23 de julho de 2009

o que dizer perante isto? é mais uma!

quando um PM exalta um vigoroso "não pensem que sou um santo!" quando confrontado com a sua alegada recorrência à prostituição, luxo ou não, está tudo dito sobre o rumo do país. Auguri, Berlosconi! Mas para a próxima se te mantiveres caladinho és capaz de passar por credível e naaaaada ligado à máfia, hein?


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quarta-feira, 22 de julho de 2009

o que isto me faz lembrar...

transporta-me 10/12 anos atrás... a momentos partilhados em sesimbra e não só, a uma das alturas da minha vida mais bonitas, a pessoas que me marcaram incontornavelmente... às memórias que ficam... e que saudades!!!!

terça-feira, 21 de julho de 2009

uma das maiores vergonhas que o Homem escreveu na história

nunca ninguém poderá determinar com um rigor de horror quantos dantescamente pereceram em lugares como bergen-belsen, auschwitz-birkenau, treblinka, sobibor ou belzec... nunca ninguém poderá imaginar quantos mais sucumbiram a uma política praticada e liderada no seu extremo pelo exemplo antitético de suposta raça ariana... nunca ninguém poderá imaginar, e a história esquecer-se-á, paulatinamente, da revolta e angústia e horror e vazio e dor daqueles que, em azar ou sorte, ficaram para os contar... nunca ninguém poderá compreender, por mais pianistas, listas ou pijamas que sejam realizados, a realidade dantesca que esvicerou um equilibrio... nunca ninguém poderá adivinhar o vazio do regresso daqueles que foram obrigados a deixar, jazidos em terras de sangue, quem lhes dava as certezas dos sentimentos... nunca ninguém poderá escrever e transcrever as emoções que não cabem na mestria das mais sábias palavras nem nas imagens mais duramente captadas... apenas subsistem constantes aproximações, ainda tão longe, da realidade que existiu e alguns querem negar.

aproximamo-nos em lugares como o abrigo de anne frank, que exalta, numa dureza que corroi, o inferno na terra. procuram-se as cores duma realidade acromática dum diário escrito e vivido num lugar onde nem os sonhos podem caber... num lugar ali junto ao canal que em fachos de revolta e interrogações trazia a normalidade a uma anormalidade de existência... Dói. Mesmo num tempo e existências tão longe destes. Mas dói. E dói sempre mesmo que vejamos incontáveis imagens de culpados categoricamente absolvidos em cinica e desumana inocência... dói saber que existir está diametralmente oposto à realidade de que temos apenas uma tremida noção...

nunca niguém poderá explicar ou compreender as razões que moveram milhares que silenciaram milhões... Arbeit macht frei [o trabalho liberta] recebeu todos aqueles que foram e não voltaram de auschwitz... e daqueles que voltaram... para cunhar e gritar, em legitimidade, esta vergonha da história.

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quarta-feira, 15 de julho de 2009

make this THING work

sente-se quando as boas energias recomeçam a surgir na nossa vida, não se sente? eu sinto. ainda que devagarinho... mas antes devagar que zero.

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terça-feira, 14 de julho de 2009

manifestem-se

às vezes dou por mim a pensar, quando escrevo, se os leitores serão os escassos que sei que, ainda, se dão ao penoso trabalho de ler estas linhas ou se, por outro lado, serão bem mais do que aqueles que imagino!!!
Dêem-se a conhecer!!!! Manifestem-se!!!

Não custa, não é?

segunda-feira, 13 de julho de 2009

desesperadamente novas coordenadas

poderá ser o início destas linhas desfasado do título... mas, em substância, não o é.

Um dia, numa das salas do monumental, deliciava-me com a subtileza da luz, e fotografia, e cor, e história dum filme sobre um quadro que nunca tinha visto antes, dum pintor que me era desconhecido. The girl with a pearl earring, de Johannes Vermeer. Há coisas que estão longe duma explicação lógica. Esta viria a revelar-se uma delas. Tinha ficado absolutamente absorvida por um filme, dum quadro que não conhecia, dum pintor que não ouvira falar, dum lugar onde nunca estivera. Menos de 3 anos depois, podia sentir o odor do óleo desse minúsculo quadro que me fez parar, na realidade, o coração por fracções de segundo. Não exagero, a sério. Maurithuis, em Delft, a cidade que desconhecia e onde estava naquele momento e que me arrebatara o espírito e emoções. Houve poucas coisas na minha vida que me fizeram tremer de emoções tão incontroláveis quanto inexplicáveis como este momento, esse exacto momento em que entrei naqueles escassos meros quadrados e vi aquele quadro de pequenas proporções mas duma dimensão encerrando outras dimensões imensuráveis. Olhava-o. Cheirava-o. Sentia-o. E viajava por cada pormenor em mestria revelado, ali. Só ali.

Hoje penso que o lugar e o momento me fizeram sentir assim.
Lugar.
Adensa-se o que já existia e nunca se tinha extinguido. Ir. Partir. As coordenadas já estão longe destas que me acorrentam a este computador a escrever. Coordenadas, incertas, é certo. Como tudo o resto, neste momento, na minha vida. É uma vontade quase visceral de querer sair daqui. De querer, mais uma vez, ir, ver e olhar, e sentir. E viver. Não há muitas pessoas que percebam isso, e, na verdade, também não tenho a mestria do transmitir por palavras. Sei - e mais! - sinto que o meu lugar há-de ser um dia aqui, mas não o é agora. É noutro lugar. Dos que deixei? Dos que não conheço? Sê-lo-á, na verdade. E sei e sinto que essa felicidade também dependerá, em grande medida, desse lugar. 52º 31' 00'' N 13º 24' 00'' E ? 59° 55' 0" N 10° 45' 0" E? 50° 26' 0" N 30° 31' 0" E ? Por aí.

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sábado, 11 de julho de 2009

tao bom

duplamente divinal o concerto de sassetti e laginha ontem no castelo s. jorge - Grândola. A genialidade deles aliada, em tributo, a uma outra ímpar de Zeca Afonso. Desde os Vampiros, a Filhos da madrugada as composições levaram os indivíduos daquele espaço para temporalmente longe dali. Bravo!





Miradouro da Graça a seguir. Com o PP e a Ana em conversa boa boa boa. Lisboa é imensuravelmente única. Por mais cidades que se conheçam. Há ir e voltar. E a Lisboa volta-se, invariavelmente, SEMPRE!!

Seguiu-se um bairro alto a seguir... e que saudades! Gosto daquela mistura de tribos urbanas e culturais que ali se encontram... Pluralismo! E do tradicionalismo que, em parte, se mantém em cada pormenor escondido entre a contenporaneidade que ali se instalou. Ruas! Gente! Será possível alguém não gostar disto? Cidade é isto!

Tão mas tão boa a noite de ontem... Mas deixou as suas marcas. "Diz que é uma espécie de amigdalite" instalada. Pumba!



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sexta-feira, 10 de julho de 2009

já era altura...

sem querer parecer dum pretenso sentimentalismo a roçar o foleiro... há altos e baixos na nossa vida.... e até mesmo os optimistas conhecem o(s) dia(s) em que esmorecem... duma forma mais ou menos profunda. Chega-se ao fim do ciclo que anuncia o início das dúvidas e angústias e ansiedades dum outro. E quando somos confrontados, na realidade, com isso, com todo esse manancial de inviabilidades e barreiras, esmorece-se. Mas nunca há uma dormência de vontade. Posso escrever que não é dos períodos mais profícuos da minha vida. Nem aquele, tão pouco, que me deixa aquela adrenalina do futuro... Há um crescente sentimento amotivacional gerado por toda esta crise instalada e que, como se o momento de início de orientar uma vida não fosse já por si só suficientemente desgastante, adensa e fortifica entraves nos caminhos do possível. Ainda os há. E hão-de existir, sempre. Podem não ser os mais evidentes. às vezes são trilhos sinuosos que se escondem aqui e ali. Dos mil curriculums que se enviam, há sempre, escassas, respostas que nos animam. Mas se há dias em que o barómetro da confiança e optimismo está quase em 0, outros há que está onde deve estar sempre: naquele intervalo que nos faz mover e acreditar que é realmente possível. Hoje é um desses dias.

e acredito mesmo, agora e sempre, the best is yet to come. mesmo que existam dias em que a angústia e ansiedade me ceguem.

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sexta-feira, 3 de julho de 2009

esta noite foi assim...

taaaoo boa... começando aqui, no elevador da glória ao som dum jazz bom... e acabando na engorda dos brownies e sundaes... e coronas, patrocinadas pelo Tiaguito... gosto tantooo!!!!!
b-e-l-i-s-s-i-m-o!



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quinta-feira, 2 de julho de 2009

terça-feira, 30 de junho de 2009

will I give up?

juro que me apetecia escrever uma incursão de sentimentos e dúvidas e angústias e esperanças que me inquietam neste momento. inquietam? sim. por não ser de superficialidades e sentir as coisas na sua maior amplitude. com o bom e mau que isso implique. não sou capaz de gostar mais ou menos. gosto, muito. e isso, em determinados momentos angustia. hoje angustia-me. e ontem. e no outro dia antes. uns dias mais que outros. e durará até ao dia - e que venha! - em que, com a distância e tempo, as evidências que se definiram entretanto, possam ser expressas. apenas isso, sem vontades subliminares. e já era tanto. fica uma vontade circunscrita a uma outra que compreende um espaço e um tempo... que não quebro ou invado.

em resposta. por agora, não.

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sábado, 27 de junho de 2009

... ontem foi o dia em que surgiram as mais inesperadas mensagens, a assinalar um dia que festejamos, com crescente incompreensão, por ficarmos mais velhos. em todo o caso... Desde as mais sentidas que me trouxeram a emoção e intensidade das relações, às mais distantes e ainda assim tão perto, às que chegaram porque sim, ás outras que, de todo, não esperava e que souberam taaaooo bem, às em inglês, holandês, italiano ou espanhol... a todas as que chegaram e potenciaram qualquer coisa cá dentro... e que fica. obrigada.

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se isto me diz alguma coisa?

...neste momento, diz-me tanto, mas tanto.... apetecia-me gritar isto... por tudo.

I hope you find everything that you need
I'll be right here waiting to see
When you find you
Come back to me

I can't get close if you're not there
I can't get inside if there's no soul to bare
I can't fix you, I can't save you
It's something you have to do

So I'll let you go I'll set you free
And when you see what you need to see
When you find you
Come back to me



tão mas tão verdade...
transmitido pelo meu leitor mais assíduo...lolol... e resistente.
beijo

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quinta-feira, 25 de junho de 2009

este verão vai ser assim...

todos os anos, sem excepção, há uma música qualquer que marca o meu verão... desde gnarls barkley, a j.mraz, a coldplay... este ano não é uma mas duas... cazanova e bep... a batidas de ambas fazem-me convulsões corporais que muito se aproximam duma "diz que é uma espécie de dança trambolha"...lolol...






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quarta-feira, 24 de junho de 2009

do último conjunto de linhas escritas, sobram, em ampla medida, as evidências que a distância, que potencia a racionalidade, permite... e isso, em crescendo, invade em tranquilidade... a tranquilidade que surgiu e ficou. com o bom e com o menos bom, podê-las-ia ter apagado. mas não. ficam mesmo assim. porque fazem parte. e o que faz parte, não se apaga.

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domingo, 21 de junho de 2009

quando o extase e a queda emocional moram um ao lado do outro... quando preferes dificilmente desbloquear um caminho para alguém passar... quando as dúvidas te invadem por não saber... quando a sombra dum passado te assombra e preferes esquecer e seguir... quando reaprendes a fazer e estar... quando te levantas e te invadem emoções transcendentes... quando dás pequenos passos que te fazem acreditar mesmo que sim... quando os dás e sentes a acreditar-te... quando a despretensão de sentir te inunda... quando fazes com o brilho e entrega dos que sentem... quando sorris só de pensar... quando te aconchegas só de escutar... quando percebes sem falar... quando preferes dar a possibilidade... quando dás o que és e sentes em cada momento... quando aprendes um tempo e um espaço... quando partilhas... quando a definição não vem nos dicionários... quando arriscaste.... quando acreditas, quando começas realmente a acreditar... quando... quando? quando te dás conta que não soubeste defender-te... quando tudo isso e mais cai árida e ferozmente... então aí, mais uma vez, invade-te a impotência, a derrota, a raiva e a incompreensão... e sofres da forma que te deixa nesse vazio que quiseste e julgavas, agora, tão longe.... mas ele veio. em potência. e o que sobra é nada... hoje. amanhã sobrará qualquer coisa melhor. sempre melhor.

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sexta-feira, 19 de junho de 2009

da precariedade das coisas...

num primeiro momento acreditamos que tudo o que existe incorpora uma dimensão intocável e indestrutível... algumas coisas ainda acredito que assim sejam, ciente de que ciclicamente existem os seus reforços ou fragilidades... outras, e cada dia mais, percebo que deambulam entre uma linha extraordinariamente ténue entre a precariedade e a substância... acho que não sei explicar muito bem isto... a questão é que encontramos essa linha em momentos débeis e esquecemos e ignoramos a capacidade de a alterar. Vivemos em permanentes trocas (e não deverá ser sempre assim?) descomprometidas da exigência de retorno mas esperando que ele surja... algum dia. em diversa forma ou conteúdo. mais conteúdo. a forma é sempre artifício. trocas. dizia eu. há um dia que escolhemos dar oportunidade a um ciclo dessas mesmas trocas que se espera substancial e que nos traga uma realidade que, pontualmente, deixámos de acreditar. acontece, às vezes. outras vezes não damos essa oportunidade de todo. outras vezes deixamos que esse ciclo seja em vício corrompido, porque em dormência decidimos permanecer dormentes. assim. gosto de pensar que é possível não se metastizar um processo que incorre a um compromisso mútuo das trocas, que são momentos e sentimentos e respeito e cumplicidades e ser... sobretudo não esquecer ser. e ser, é ser tudo quanto somos... sempre. (faz sentido isto? para mim faz.tanto!)

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e sabe taaooo bem...

primeiros raios de sol aproveitados deliberadamente... primeiros mergulhos... uma temporária sensação que nos afasta das preocupações... o ressurgimento dos primeiros rituais de verão... em boa companhia, sempre em excelente companhia... podia viver assim o resto da vida! E já tardavam em vir estes momentos... merecidos, mais que merecidos. venham mais! que eu gosto tanto, mas tanto!

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terça-feira, 16 de junho de 2009

...é por isto...




assombrosamente real... incontornavelmente entranhado em cada pedaço de nós... brilhante.


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quinta-feira, 11 de junho de 2009

I predict a RIOT




...juro que pensava que seria a única a sentir que as minhas capacidades sociais estariam a ficar fortemente comprometidas... mas afinal não. A resposta às questões que se seguem é, invariavelmente, a mesma:

_vamos aos santos? >> TESE
_praia? >> TESE
_festa da comuna? >> TESE
_tarde de piscina com vista para a serra de sintra? >> TESE
_jantarada? >> TESE
_...? >> TESE
_podes falar doutra coisa que não seja "tese"? >> Esforço herculeo... NÃO!

quatro, QUATRO letrinhas que desorientam a vida de qualquer alma... por este andar, qualquer dia faço um motim!Faço, faço!!!

espero que não seja irreversível.... oh capacidade de ter uma conversa normal volta para mim, volta!!!!:P

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terça-feira, 9 de junho de 2009

did you say it?

Did you say it? I love you.
I don't ever wanna live without you. You changed my life.
Did you say it? Make a plan
Set a goal. Work toward it
But every now and then look around
Drink it in, cause this is it.
It might all be gone tomorrow.


porque, depois duma conversa com o meu amigo Marcos, a curiosidade ficou a ecoar...e eis que é assim que fecha a 5ª temporada da grey's anatomy (não sou, de longe, a seguidora mais fiel. a minha relação com a série é baseada em ver episódios dispersos nas diferentes temporadas)
7 linhas que são mais do que representam... a wake up call.. porque todos nós sabemos isto de trás para a frente... mas grande parte não diz, faz ou mostra... eu inclusivé. para pensar, não?

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terça-feira, 2 de junho de 2009

há coisas fantásticas, não há?

das palavras que nos confortam a alma... de saber que, naqueles momentos, há quem comprrenda e sinta o mesmo... de saber que nestas pequenas coisas reside, também, o valor imensurável da amizade. Obrigada, Shorty Manel por este miminho tão tão tao bom!!!!!!




da imagem, há dias que é mesmo assim... mas em verdade, são poucos... porque o riso em mim tem poderes regenerativos!!!!!!

"quando nos encontramos num caminho, que sabemos que tem de ser trilhado custe o que custar. um caminho que nao tras mtos momentos com sorrisos, em que parece que somos obrigados a abdicar de qualquer tipo de qualidade de vida... ou sequer de propria vida, em q se olha para a janela... e se ve o tempo correr como akelas imagens na tv.. das nuvens a passar a mil a hora, ou dos filmes sobre animais bbc e national geographic em q mostram a passagem das estaçoes...é assim q me sinto neste momento da vida... e sinto que partilhas do mmo sentimento, o q me entristece ainda mais, pq parecem acorrentar os sonhos para o fundo da alma... e precisamos tanto de os libertar... é assim... que me sinto e te sentes... como prisioneiros de uma circunstancia da vida que custa tanto a passar! haja alegria... ou um fingimento de, principalmente no rosto dos outros, para que pensem q esta tudo... pelo menos normal... e nao mostrar o q verdadeiramente nos aflige. q estejam sempre presentes os amigos, akeles q nos fazem sorrir com pekenos momentos, instantes q se gravam como numa pedra. para a eternidade. esta imagem. é o rosto da resposta q nao da para escrever no blog.
beijinhos doces. para animar um pouco bruno ribeiro"


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plantado algures na área da LXfactory - o motivo de muitas insónias e ansiedades nos últimos tempos - encontra-se este depósito de água... que alguém, tão belamente, pintou assim... Haja muita alegria no trabalho... mesmo quando ele nos deixa um sabor amargo... ainda que temporário!!!!
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segunda-feira, 1 de junho de 2009

estava na altura...

às vezes precisamos mesmo de entrar num estado de profundas dúvidas, angústia, muitas noites mal dormidas, outras tantas não dormidas de todo, para reencontrarmos o rumo das coisas... Não é drama. É o que é. As mudanças e os momentos de charneira causam estados em tudo semelhantes ao que ultimamente se instalou de armas e bagagens por estes lados. Mas são essenciais. Mais. No dia em que deixar de existir estes momentos, ainda que, por vezes, penosos, deixa de ter grande parte da piada.
E agora surgem as linhas que conduzem às certezas que virão, em consistência. Daí, também, esta ausência um pouco mais longa do que desejava. Mas, em verdade, nos próximos tempos a presença não vai ser muito melhor do que tem sido ultimamente.... A ver vamos. Até lá!

fica assim.

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sexta-feira, 29 de maio de 2009

...fases

hoje é um dia não....daqueles temporalmente incompreensíveis...racionalmente compreensíveis... à espera dum novo que venha.

passa.

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open day #LXfactory *2


sexta-feira, 22 de maio de 2009

fibra

já que não há mesmo nada de interessante neste blog... tenho que recorrer a coisas que acho interessantes (salvaguardando, devidamente, o conceito da coisa)...eis o anúncio da PT - fibra óptica que acho magistral... Depois da aparente eloquência e sentido de criar sinergias expressas pelo Zeinal Bava na grande entrevista da semana passada, conseguiu a minha simpatia... Mas também eu fazia um discurso maravilhoso daqueles se ganhasse 100.000 por mês (fora prémios!!!)!!! Em todo o caso... venha de lá essa fibra óptica que já é altura!!!!
e, oiçam, digo-vos que, na minha opinião de quem não pesca nada de nada, este anúncio é dos melhorzinhos que vi nos últimos tempos... bem bom! tem assim uns laivos de qualquer coisa das bolinhas coloridas do anúncio do sony bravia... mas ainda assim, tá mto bom! banda sonoro, impecável também!


terça-feira, 19 de maio de 2009

segunda-feira, 18 de maio de 2009

exposição que já tardava - PANCHO GUEDES



http://www.archdaily.com/22182/exhibition-pancho-guedes-vitruvius-mozambicanus/





...do orgulho de ter tido este mestre como professor.
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qualquer coisa

há um acumular de situações que me fazem estar cansada desta coisa que eu chamo "um permanente adiar das coisas"... dessas coisas que se centram nesta coisa dúbia de "somos quase, mas ainda não somos"... dessas coisas que se focam nesse futuro que está em expectativa... dessas coisas que deviam apaixonar e não esmorecer... Talvez hoje não seja um bom dia para estar a escrever isto... Mas, em verdade, as somas dos retrocessos são, já, mais que muitas, e, em dias como o de hoje, por vezes não é difícil esmorecer... Não nos sonhos, não! Mas na realização de ver os planos e objectivos materializados. Um dia escrevi que existe uma linha muito ténue que nos separa do extâse e da queda emocional... é verdade. Mas, em consciência, também entendo que há contrariedades que são intrinsecamente necessárias a um crescimento. Não é nada em particular que me faz escrever isto hoje. Como disse, é um acumular, que se adensa agora que surge o momento deste, espero, final de ciclo. E depois? Assusta-me o depois, confesso. Assusta-me e fascina-me. Mas hoje assusta-me mais do que me fascina. Mas há-de sempre fascinar. E querer. E ir. Espera-se sempre - eu espero - que o "recomeçar", seja sempre sem "angústia e sem pressa", e em luta, "enquanto não alcances não descanses"... Até quando?

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sexta-feira, 15 de maio de 2009

perante isto...




[directamente do blog da Luísa... não consegui ver, sem partilhar...]

porque a consciência nos toca e a culpa e respeito se sentem... deles... nossa....de todos!

BRILHANTE!

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