terça-feira, 27 de outubro de 2009

e dezembro, não?

há luzinhas no chiado, montras já carregadas de infelizes pretensos flocos de neve, telas de encarnado, prateado e dourado, pais natal a espreitarem e a aliciarem a gastar dinheiro... é o natal em outubro! e, já, cheira ao outono das castanhas!

e em dezembro? não fica nada? .....



fica prometido: ainda esta semana capto o acontecimento para não se dizer que estou a inventar!!!!!!!
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domingo, 25 de outubro de 2009

regresso

depois de quase duas semanas, muito trabalho, noitada para bilhetes de u2, jantares, conversas, almoços, confissões... eis que reapareço. não de menos nem de mais. assim.
acho que tenho tanto e tão pouco para escrever. é antagónico, reconheço. mas a verdade é que me debato com certas questões que, mesmo com vontade de partilhar - de mim para mim -, assumidamente não o faço. não o farei, de certo.

não que estas linhas compensem o silêncio de quase duas semanas. mas, ainda assim, fica mais do que se poderá, eventualmente, ler.


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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

e sábado... casa das histórias da paula rego (souto moura), farol de sta. marta (aires mateus) e depois um belissimo cafézinho na casa da guia com o gonçalo, preencheram o fim de semana, porque domingo voltou-se ao trabalho fatídico duma tese que nunca mais vislumbra a sua discussão oral....e hoje começou outra semana... será também a mil?


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sábado, 10 de outubro de 2009

um requiem anunciado

ao nono dia desse outubro. e já tinham sido vividos outros tantos. longe. perto, percebi. porque o provoccaste. quiseste e soubeste assim. caio num pensamento fugaz que entro em redundâncias e repetições de qualquer coisa maior que não me deixa que me silencie. surge agora (ressurge, antes) um presente (e que noutros vivemos. sim, vivemos) que ficou (a)guardado no entretanto que foi passado. Senti-te - e disse-to - num imenso oceano. antes tempestuoso. que não te deixava em porto seguro algum. hoje, em tranquilidade - a tua - porque assim a procuraste numa demanda que te deu a mão e guiou. guiaste, melhor.

o mesmo olhar, que ainda revela o que foste. às vezes.
o sorriso rasgado, que tantas vezes enganou quem não quis saber.
as palavras, que bebem de ti e te trazem de volta. bebes delas, àvida e profundamente. só assim faz sentido.
as deambulações por entre as questões que nos assombram e inquietam. inquietam, não em nós, por não saberem. e não quererem. eles.
as histórias que te fizeram. as cruas e duras, e as e as que te confortaram num longo e intenso abraço.
os reencontros, os regressos, as partidas. aqueles que foram um fim último em si mesmos e os outros - notáveis - que, nunca esquecidos, vibraram continuamente, (re)iniciando uma outra conposição de sequências que esventram a improbabilidade da razão, e a afirmam.
as declamações que ecoaram nesse silêncio - dum dia volvido continuado em amanhecer - que firmaram a certeza, não dos porquês, mas dos como. renasces em cada expirar de palavras. reinventas-te em cada folha que cunhas. nunca esmoreces em cada ponto final. porque não é final. em ti.

prepositadamente, dispensarei os adjectivos que antecederiam os verbos conjugados num tempo que, em si mesmo, os exalta. porque é presente. presente. presente. apetecendo-me escrever "presente incondicional". instituído em despretensão. vi-te. senti-te. ouvi-te. falei-te. confessei-te. vejo-te. sinto-te. ouço-te. falo-te. confesso-me.

escrevia, no início. ao nono dia - desse, deste, dum - outubro - regressamos. presente. sempre.


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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

há alguns anos que mudei, conscientemente, a morada onde estive demasiado tempo parada. estagnada. e com isso afirmou-se a uma multidão que, com os anos, tem ficado mais reduzida. não por razão alguma em especial. é, porque é assim mesmo. não sendo feliz nem triste. aceitam-se evidências.
há chegadas e regressos. gosto de ambos, de maneira diferente. existe quem queira chegar e não fique muito tempo. e há quem fique mais tempo. há os regressos, também. de quem partiu e voltou. por várias razões. razões que, no fundo, me fazem sentir que há uma força que induz esse regresso. quase sustentado em memórias ubiquamente em cada fragmento de nós. não escondo ou nego que gosto destes regressos. meus e dos outros. porque revelam o âmago do que é essencial. mesmo em silêncio e numa distância física. mas revela, ainda assim. Por vezes, numa pretensa retórica mental, interrogo-me. assusto-me com as respostas que descortino. assusto-me e conforto-me, confesso. porque nas respostas, nessas, sei quem quis e ficou. e soube.

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código

o que se tornou universalmente conhecido e que distingue cada produto em cada país faz, hoje, 35 anos desde a sua aplicação prática, com umas gomas Wringley. Ei-lo.

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

a três meses do final, pouquissimas coisas há para me fazer esboçar um sorriso neste ano de 2009. faltam acontecer muito poucas para que se torne ainda mais dantesco, mas essas, deixem-se estar onde estão. porque já houve suficientes. e eu não sou pessimista.

ruma-se a sul. e que traga boas energias para clarear esta penumbra que tem pairado ultimamente.

não há como fazer acontecer quando existem tantas e sucessivas contradições que nos fazem recuar. e não é pouco.

invade-me um assutador e momentaneo cansaço em certos dias. e hoje é um deles.

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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

pensamento do dia...

que se arrependa quem não quis ficar. porque hoje fez-se, já, tarde. e não regressou.


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