quinta-feira, 23 de setembro de 2010

comunicado

o tempo escasseia. e londres absorve-me de dia para dia.

acho que se pedem actualizações por estes lados. fa-lo-ei, brevemente!

domingo, 12 de setembro de 2010

ao quinto dia da década, escreveram-se estas palavras

escrevia isto ao quinto dia da nova década... cumprem-se as diversas realizações que vivi e vivo. cumpre-se - SEMPRE - viver e sentir que só me faz sentido desta forma. 

2010. e falarei as vezes que forem necessárias para que este ano seja memorável. que haja, não um dia isolado, mas dias num mês constante que me rompam a memória da lembrança do que são e serão e do que significam. inunda-se-me diluvianamente, sem estragos, sem prejuízos, antes com a força do que me move, a vontade de ir e chegar. e quero tanto chegar. sim, sei que parece cliché. não me poupo a isso, sinceramente. porque pode soar, mas que soe também ao fundo do que surge, nasce e me leva. e quero que me leve. e quero que eu própria me leve. porque, já o escrevi, quando perder isso - isto - morri. Rasga-se o futuro que se consubstancia, agora. rasga-se sem desaparecer. rasga-se em aparição terrena. e com ele - com o futuro - tudo o quanto o caracteriza. só o melhor. porque só o melhor poderá acontecer. e o melhor acontecerá.


eastside

 Shoreditch


moby dick @ underbelly



moby dick @ underbelly



moby dick @ underbelly


@ underbelly

Isozaki





porque foram escassas as palavras que te disse, ja hoje. e a emoção que tomou conta de mim de ter adiado o abraço que, em silêncio, transmite tudo o quanto quero para ti. E as principais coisas que te queria - quero - dizer, vão escritas nesta espiral em crescendo. A ti, meu querido, muitos parabéns.

sábado, 11 de setembro de 2010

preto




vou perder tempo contigo. não, reformulo. não vou perder tempo contigo. vou perder tempo com palavras que se te dirigem. irás lê-las? não me interessa, confesso-te . é quase a introspecção desfeita e refeita que tenho tentado atingir em cada diálogo. destroi-la sempre. com a revolta que entendo que exista. com o medo que te inunda nos momentos mais vulneráveis. com a segurança tão trémula que te faz cair, em discurso. julgas que sim, mas muitas vezes afasto-me da conversa, porque chega a pontos que não me deixas ir mais a ti. argumentas o inargumentável. e quão fissurado é esse discurso. acomodaste-te a dizer o preto, ao invés do branco. e hoje, para sempre será preto. estás aí, preso. e não vês - nem queres - saber doutros lugares onde possas ir e estar. sai daí, já te disse! ouves? é mais alta a tua voz que te engana quando te diz "estou confortável aqui". é maior o conforto de assim permaneceres aí. sai daí, já disse. retoma os passos que te recusaste a continuar a dar. corroem-se-te os resquícios do que te sobra, e recusas a afirmação. mas afirmas, tu, desconhecidamente, a razão nos dias em que os artifícios te deixam e ficas tu. tu. tu, real e cru. e a estranheza desses dias mais não é que o confronto em duelo do que mais íntimo lateja em ti. despido. despido, sabes. sem exageros. nenhuns, porque, aí, não é possível o exagero. nesses dias, entende-me. suportas ver-te assim? sai daí, já te disse. conforta-te a ideia das palavras que dizes, assusta-te a evidência da realidade que se te lateja. e tu ignora-la. despe-te, porque não está frio. sai daí e vem até aqui.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010




mesmo que se caia, mesmo que não resulte, mesmo que exista a desilusão, mesmo que não dê em coisa alguma,mesmo que se sinta em vazio, mesmo assim. mesmo assim não faz sentido ser de outra forma. porque em tudo sobra sempre tudo o quanto que quisemos dar. e ser. e chegam sempre os dias - muitos, para ser franca - em que ser assim, inteira, é tudo quanto quero.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

schubert | schumann | mozart ::::: tão e somente: magistral
















se a genialidade tem várias expressões, qualquer uma das obras que ecoaram vividamente no RAH são prova disso mesmo! a inacabada de schubert; introdução em Allegro appassionato de Schumann ou a 40ª sinfonia de Mozart. hoje sobra-me a interrogação se não será esta a expressão máxima de genialidade?

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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

6 / 60

foi o segundo aniversário do meu pappi em que não estive presente. o primeiro foi quando estava na holanda. o segundo agora. são coisas que doem. são coisas que se incluem automaticamente nas escolhas que fazemos e que, na altura, não consideramos. aparentemente coisa pequena, sim. mas são coisas como esta - pequena - que me custam quando sou confrontada com elas. sem drama porque na verdade, neste dia 6 que passou, tivemos uma festa familiar com a ajuda de skype - teve direito a parabéns a ecoar na hereford rd, mas sem direito a bolo de aniversário e tudo o quanto existe nestes dias lá por casa. eu fiquei a ve-los, literal e praticamente, a deliciarem-se com o manjar. já a espumar da boca, qual cão pavloviano, lembrei-me que estava em dieta. nem por isso me consolou!

a MUST see

domingo, 5 de setembro de 2010

desde dia 25 aconteceu isto


1. fui a manchester passar o fim de semana grande, e feliz por tê-lo feito. não só pelo tempo lindo que passei com a sílvia e o gui, mas porque quando cheguei aqui a estas bandas de notting hill, devido ao carnaval, parecia eu que tinha chegado a uma lixeira dum país terceiro mundista. para não falar na confusão que, imagino, tenha havido com os 3 milhões de pessoas esperadas para o evento. mto feliz, portanto, por ter saído daqui.


MANCHESTER































2. primeiro jantar cá em casa, salmão com molho de soja, girlies night.





3. o rizki foi-se embora de férias para a indonésia por duas semanas. mais vazia, a casa.



4. portobello market, pequeno almoço no daylesford organic e sol. para começar bem o fim de semana. mais café lisboa com uma bICA e um palmier recheado.... que saudades.



5. national gallery com a raquel e o joão -Close Examination: Fakes, Mistakes and Discoveries, depois cházinho das 5 no fortnum&mason, muito bom!







6. jantar em casa do manu, com a maltinha! mto mto bom!:D


7. domingo de procrastinação!

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