quinta-feira, 18 de novembro de 2010


que chegasse sempre o dia, na vida de cada um, em que pudessem perceber, absorver e materializar o que em cada linha e entrelinha surge escrito nesta frase. 

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Baile Átha Cliat



hoje escrevo sobre dublin.

porque fiquei com imensa vontade de escrever sobre aquela cidade. e' marcada por uma historia impressionante - desde origens vikings, celtas até 'a influencia britanica - presente nas mais pequenas coisas que se te surgem ao perderes-te em descoberta na cidade. Gostei de Dublin, confesso. e gostei das gentes. mas choquei-me com o estado de recessao social em que a crise instalada deixou dublin. ha gente nova, e nao nova, sob um frio impiedoso, sentadas num passeio de cimento desconfortavel (e confortavel que fosse) pedindo a condicao minima que lhe e' garantida por um punhado de trocados. doeu-me, confesso. doeu-me ve-los tremer dum frio e desespero que nao controlam. nao lhes é imputável. foram apanhados num fogo cruzado. que os mutilou, deixando-os donos de nada.

dublin tem uma luz e sombra que nao se atrapalham uma 'a outra. e' das coisas que mais aprecio numa cidade e' a luz. dublin tem-na duma forma nordica. fria, se quiseres. mas que se torna acolhedora quando ilumina todas aquelas fachadas históricas de tijolo refractário. há ruas verdadeiramente vibrantes. dum movimento quase perpétuo de urbanidade. logo ali, a rua esquecida. ida. adormecida.

descrevi dublin como sendo uma cidade de forte identidade e carácter, mas com algo de decadente e sinistro. decadente e sinistro, nas pessoas. em mais nada.

quase que se adivinham, pelos resquícios deixados algures, que cada lugar da cidade guarda - ainda - uma certa aura de tempos fregilmente melhores. os ambientes de certos cafés e lugares revelam uma penumbra ausente. sao lugares carregados de carácter... mas enfranquecidos. se me faço entender. enfranquecidos. empalidecidos. dormentes. são lugares dormentes.


em dois dias vi muito da cidade. os sitios mais turisticos e os que se descobrem quando te perdes. as ruas e os bairros. o trinity college, a casa do oscar wilde, o museu dos escritores irlandeses, hugh lane gallery onde tem o estudio original dum pintor (francis bacon), a storehouse da guinness, o castelo de dublin, o temple bar, as margens do rio liffey, grafton street... mas gentes, e ruas, e lugares. singulares. e nisso vai a riqueza da cidade.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

lndn

poucas são as coisas que me absorvem tanto como esta cidade o faz. o tempo que sobra, pouco, permito-me a momentos de indolência privada em que estou apenas num espaço e tempo que há apenas a minha pessoa. não é distanciamento do mundo, tão pouco. é a necessidade de abrandar e encontrar-me também. tenho necessidade disso. porque vivo coisas tão extraordinárias e intensas que, com uma certa cadência, preciso de momentos que me devolvam a mim. não é egocentrismo o que relato, antes uma necessidade de não me ausentar, de me lembrar onde estou e quem sou. complicado transpor isto por palavras. simples. às vezes preciso de tempo só meu. e vivê-lo conforme eu quiser. nisso não há mal. antes pelo contrário. quando penso que é impossivel gostar mais desta cidade, vem logo o momento em que abana essa verdade e a supera. gosto de cada pulsação e expressão de londres.

um outro must see

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

makes you think


em breve... consideracoes sobre o dito! porque merece!