domingo, 8 de novembro de 2009

porque, surpreendentemente, já há queixas do meu desleixo (assumido!) em relação ao blog. na verdade é só uma. :P


o ocre dançava por entre as tuas feições. sem dares conta. em palavras simples de sonhos imensos, fluiam. e ouvia-te. e ouvias-me quando era eu a falar. sem ensaios prévios. mas já me habituei a que assim fosse. entro na tua deixa, e tu na minha. sem interrupções de maior. ou menor, tão pouco. as paredes rudes da suavidade intensa do tempo, iluminavam a média luz, na sua palete quente, todas as palavras ali ditas. e tão simples que eram. algumas repetidas, já. mas ainda assim, simples. sem serem vãs. nunca. dos sonhos e medos e conquistas, conhece-los bem. e o resto que seja. e há coisas que só tu sabes. e isso deixa-me a tranquilidade e conforto de ir. simplesmente e tanto ir. já escrevia o Régio, num cântico negro, que sem ser negro, aqui e agora, ressurge-se dos contornos antes turvos: não sei por onde vou. só sei que não vou por aí. e é tanto isto, sabes? e é isto que compreendes, mesmo não dizendo. porque sei que sim. sei porque fazes sentido aqui. isto, e mais.


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2 comentários:

Bruno Leal disse...

gostei mesmo deste

[anna] disse...

ainda bem Bruno!!! Ao menos um quese salve:P ehehe
Beijinho