terça-feira, 5 de janeiro de 2010

sei que uma dia ainda vais acreditar. eu já acredito.

não me canso de dizer isto - porque o tenho dito nos últimos tempos incontáveis vezes - mas gosto de dizer-to - ainda que não to tenha dito antes, de facto - que espero avidamente os dias que farão deste primeiro ano da segunda década, memorável. pode ser que um dia queiras entender porque o digo. ou entao, posso dizer-to já. agora. queres? não, não queres. não queres nunca. mas, na verdade, nada tem que ver contigo esta minha disponibilidade de fazer acontecer o que mais ambiciono durante este ano. aliás, não pode ter que ver contigo. não estás. partiste mais uma vez. aliás. nem partiste. não chegaste a ficar, sequer. não me detenho aí. não perco tempo, por aí.

2009. e n voltarei a falar deste ano. foram salteados não por todos os meses os dias que me ficaram na memória. um nequele e no outro mês. outros em dezembro. que 2009 tivesse sido só dezembro. escrevo outra vez: que 2009 tivesse sido só dezembro. não me queixo, que se sublinhe. enaltece-se os dias que o merecem.

2010. e falarei as vezes que forem necessárias para que este ano seja memorável. que haja, não um dia isolado, mas dias num mês constante que me rompam a memória da lembrança do que são e serão e do que significam. inunda-se-me diluvianamente, sem estragos, sem prejuízos, antes com a força do que me move, a vontade de ir e chegar. e quero tanto chegar. sim, sei que parece cliché. não me poupo a isso, sinceramente. porque pode soar, mas que soe também ao fundo do que surge, nasce e me leva. e quero que me leve. e quero que eu própria me leve. porque, já o escrevi, quando perder isso - isto - morri. Rasga-se o futuro que se consubstancia, agora. rasga-se sem desaparecer. rasga-se em aparição terrena. e com ele - com o futuro - tudo o quanto o caracteriza. só o melhor. porque só o melhor poderá acontecer. e o melhor acontecerá.

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