segunda-feira, 2 de junho de 2008

de volta





depois de 4 dias em plena aprendizagem e absorção dum mundo iminentemente espacial, tenho a dizer-vos que, seja ali ao lado ou do outro lado do mundo, as nossas descobertas das viagens que fazemos permitem que o nosso olhar seja, insistentemente, mais rico e exigente... Não foi, pois, excepção nesta viagem. Viajar surge quase como uma necessidade inata, tanta como o ar que respiro. Sempre digo que, se algum dia for afortunada com uns belos cifrões, viajar será a minha prioridade. Se não for, existem outras viagens que não necessitam de contas bancárias avultadas... E estas são, em grande parte das vezes, aquelas que nos permitem ir mais além... Estas e as outras, em conjunto, levam-nos a estados de alma que nos transportam para outras tantas realidades julgadas, durante tanto tempo, remotas e inatíngiveis.
Bom, Porto. É uma cidade que me fascina sempre que lá vou... Mesmo com o cheiro tantas vezes nauseabundo que emana das ruas tão portuenses... Mesmo com muitos edíficios em ruína... Mesmo com tudo isso, por também é isso que faz as cidades... Fim da tarde, e já o Campo Alegre, Foz, Igreja do Grilo, Sè, VCI, R. Sta. Catarina, Ribeira, Aliados, Boavista.... faziam parte das nossas conversas... O pôr do sol estava qualquer coisa...e a cidade em contraste vista de Gaia... Descobrir uma cidade é também vê-la e olhá-la fora dela... E assim fizemos, à mesa dum mediano jantar em Gaia... Os dias seguintes extinguiram-se em visitas do tipo "Porto para Arquitectos"... Onde desde Serralves, Casa da Música, Fac. Arquitectura, Casa de Chá, Piscinas de Leça até à Igreja do Grilo, Clérigos e as vielas rendilhadas da cidade, foi, tudo quanto possível, apreendido com a magia de estar lá e poder sentir, cheirar e entrar na 4ª dimensão... a do tempo-espaço.
Eu até queria pôr aqui umas fotos que ilustrassem estes quatro dias... Mas, por alguma razão, hoje o servidor não está nos seus melhores dias... Tentarei amanhã.
Até lá...
Fiquem em paz
Até uma próxima

Sem comentários: