reminiscências

não é inédito... nem será o último momento em que puderei ter sentido que algo que tinha como forte estava, na sua essência e dalguma maneira, a dissipar-se... Triste? Sim, triste. Por ainda estarem tão presentes momentos que não deveriam sequer ter exisitido. Ao longo dos anos vamos tendo as estruturas tão diversas que nos fazem, tanto ou nada, enquanto pessoas... Como tudo, a transformação é algo que está, e estará, sempre inerente. E há os erros. Sempre os erros. Os nossos e o dos outros. Esses que nos podem colocar tão perto de poucos e tão longe de muitos. E há aqueles momentos em que, depois da ascensão - a queda, algo de muito indecifrável, partilhado e substancial nos faz erguer de novo. Um abraço? Foi? Sim, foi de facto um abraço. Somente - tanto - um abraço. Não precisou de ser mais do que isso no momento. Foram umas tantas palavras - despretensiosas e honestas, um dia depois. São aqueles segundos - os tais, que nos podem trazer tão perto dalguns... Ou levar para, irremediavelmente, longe de muitos. Perto. Prefiro sempre perto.
Injusta? Não. Guardo o que tenho de guardar. E guardá-lo-ei, certamente, entre outras coisas. O abraço? Sim, o abraço. Que é tanto. Sempre.

...... claro?;)

Fiquem em paz
até um próxima