terça-feira, 27 de abril de 2010

london calls




o silêncio - das palavras - durante estas semanas permitiram os regressos e as partidas de momentos com os quais, ultimamente, tive que lidar. lidar, não. aceitar. porque nalgum ponto eles - os momentos - são controversos. de si em si. não sei, em concreto, explicar. explicar-me. para mim.

há duas semanas veio a notícia que me colocaria em londres nos próximos meses, até ao fim destes meses que acontecem chegando a um novo ciclo. certa que iria - na verdade e paixão que me move - para algum lugar, em coordenadas longínquas daqui. certa, dentro de mim. sem as recorrências que, aparentemente, movem este país, consegui uma das coisas que mais ambicionei para esta fase da minha vida. neste momento não me preocupa tanto o facto se irá acontecer numa sucessão de acontecimentos que me marcarão numa dimensão inolvidável. quero acreditar que sim. com o bom e o menos bom que implica. já o senti na holanda. senti-lo-ei em londres, claro. mas tudo que se me insurge são dúvidas, com e sem pontos de interrogação. dúvidas que nascem de mim para mim. às vezes nem sei em que contornos nascem (e morrem) essas dúvidas. e nem me interessa. quero que se dissipem até à extinção. zero. nada.

neste momento vai-se articulando o mapa de londres no músculo pensante e a expextativa em crescendo optimista que se adensa. (parecem-me algo disconexas as palavras que escrevo. confesso)

não interessa.

daqui a trinta dias, trinta, parto. parto deste momento e lugar para outros. momento e lugar, juntos. este, hoje. o que virá, amanhã.

2 comentários:

Filipe Cardoso disse...

Look right, look left, but don´t look back!

[anna] disse...

Repito Pipen: vales ouro!obrigada pelas palavras, agora pa todómundo veri!:P e sim, não ter medo de seguir pá frente!!um beijo enorme