para quem leu todo o mundo de momentos e sentimentos que aconteceram nestes seis meses [quem não leu, que lesse... :P],o regresso a esta conhecida realidade, claro está, foi tudo menos fácil. O que me era conhecido e confortável tornou-se, inicialmente, algo estranho e distante... Como disse a várias pessoas, foi quase como ter que reconquistar o espaço que tinha antes e que me enchia dos sentimentos mais ternos e densos. E quando digo "tive que reconquistar" não foi porque esse espaço deixou de existir, nada disso. Foi simplesmente porque eu senti que a pessoa que tinha partido era diferente da pessoa que agora estava ali, de regresso. E nestes contornos, sim, senti mesmo que tinha de reaprender a estar com aquelas pessoas que são, na verdade, os pilares da minha vida. Este sentimento durou os primeiros dias, e às vezes não foi fácil. Mas passou. É certo que ainda são constantes os acessos de saudades dos rituais que existiram durante este período de erasmus. Mas os fins, necessariamente, significam um início. E estou no início de algo que acredito ser mais um turning point que me trará [ou eu irei chegar] momentos e realidades que há muito ambiciono. Acho que é crónico, mas uma vez feito o erasmus é quase impossível não se ficar com a inquiteação de não querer parar... Sofro disso. E ainda bem!!! Barcelona será a próxima paragem [como já disse antes, com o Isozaki - o amigo, não o arquitecto!!LOL], desta feita na condição do "agora tens dinheiro e não tens tempo pa te divertir", que é como quem diz - trabalho / estágio.
Fiquei em paz
Até uma próxima
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