domingo, 3 de maio de 2009

loosing the touch....for a while

julgo que nunca escrevi sobre o que tenciono escrever hoje... pelo menos não duma forma tão despojada de artíficios e metáforas e pleonasmos ou outra figura de estilo qualquer que camufle o essencial de tal maneira, que, dificilmente, a mensagem passará. Não que vá abandonar na totalidade esse caminho (porque é um refúgio que me habituei e ter nesta minha pretensa escrita)... Não é, tão pouco, uma coisa que me seja fácil escrever ou sequer organizar em pensamentos prático-objectivos... Porque é uma mescla de abstraccionismos que, se há os que marcaram (passado!), outros (poucos!) ainda subsistem algures por aqui. mas ainda acho, ou sinto, que foram os suficientes para um manancial de circunstâncias que ocorreram e me permitiram, ainda que por momentos, acreditar que tudo era como era, e sujeitar-me-ia à minha, julgada, condição ou crenças. ou sentimentos, se quiserem. ressurge-se um dia. verdade. garanto-vos. redesperta-se mesmo. e nesse mesmo dia, há a decisão de acabar com tudo o que nos causa angústia. a partir desse mesmo dia redescobre-se quem esquecemos e anulámos ser durante tanto tempo. que nos anularam, também. há um encontro (reencontro, também?) com alguém que durante largos momentos deixamos de conseguir ver. Perdeu-se. Mas a poetisa escreveu um dia "é preciso sabermo-nos perder para nos sabermos encontrar". E é. Processo penoso e dantesco. Mas o que encontramos nesse entretanto, em nós, tem a força imensurável de querer e acreditar e ser novamente. E que prevalece a qualquer outra. Ninguém disse que era fácil, não foi?
Já acreditei mais, confesso. E também já acreditei menos. Mas nada se resume a isto. Não é assim tão linear. Mas há dias que existe esta força compulsiva de partilhar isto que em anos se sedimentou, com o bom e com o mau. Mas o facto de ser, per si, compulsiva, é sinónimo da razão que existe condicionar em grande medida a acção que poderia advir daí. Não, não é mesmo nada fácil.
Gostaria que estas linhas fossem mais fáceis de entender. afinal não me afastei em quase nada das figurações que mascaram a expressão das coisas que entram em processos mais ou menos complexos.

fica assim.

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