domingo, 3 de maio de 2009

o triunfo dos porcos

julgo que passadas algumas semanas depois da pandemia psicológica que os media instalaram à escala mundial, talvez seja boa ideia dedicar algumas (poucas) linhas sobre o novo (!?!!?) H1N1. Normalmente, quando se instala este alarmismo todo em redor dum suposto vírus, desconfio sempre. Para a maioria das pessoas, mal ouvem "200 turistas portugueses chegam hoje a território nacional!" e esgotam todas as máscaras possíveis para a não-propagação do vírus e entopem as urgências com um pré-insípido-acho-que-é-vírus-H1N1.
Ora, estas compulsões todas provocadas por um estado de histeria de massas não permite o discernimento total para que se pense e reflicta sobre o universo que envolve tudo isto. Paramos um pouco, não é preciso muito - 5 minutos chegam, e comecemos quase por uma checklist de razões que podem estar na base de toda esta psicose: lobbies farmaceuticos e de produtos de saúde (e acreditem, não há a noção da força que estas entidades têm a nível mundial), interesses políticos, interesses pessoais, e uma crescente estupidificação das massas. Não quero com isto dizer que não estamos em presença duma crise de saúde. Mas será mesmo necessário este alarmismo todo em redor deste assunto? Quando, e à excepção do méxico, espanha e canadá, assistimos nos restantes países a casos muitíssimo pontuais e, nalguns casos, sem confirmação de se tratar efectivamente do H1N1. Em pandemia psicológica, os porcos já triunfaram. Isso é um facto.

.

Sem comentários: