quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
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domingo, 27 de dezembro de 2009
lugares da gente
alentejo profundo. do alentejo profundo. ruas em cal choram o silêncio dum fim de tarde. ruas em aurora anunciam as gentes tão próximas de nós. estranhos. ainda assim. vilar dos frades. rasga-se um silêncio - soturno, confesso - com um arrastado "boa tarde". repetia-se o ritual a cada cruzar de gentes. gosto disso. gosto desta despretensão das gentes - esquecidas? toponímias que anunciavam ou relembravam ainda mais o sentido vernacular da terra.
um forno aceso. toros de lenha a arder avidamente, combatendo o frio que descia sobre o lugarejo. sem ofensa. porque não é para ofender. antes, enaltecer a dimensão espraiada da vila,que condensa e emana, tão sublimemente, a dimensão das gentes. que nos deixam chegar. ali. vilar de frades. vilar de frades, novamente, sim, hoje, foi O Alentejo.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
hot club // jazz
sábado, 19 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
finalmente
entra-se num advento onde epifanias serão, espera-se, constantes. que anunciem em alta voz a paixão que me move. porque acredito. e acreditarei sempre. e trago comigo os que vivem nesta dimensão. e seguimos. seguiremos
finalmente, sou arquitecta.
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terça-feira, 8 de dezembro de 2009


porque acredito que evolução se faz com discussão. contudo, tenho as minhas dúvidas se a Hopenhagen surtirá efeitos efectivos à escala mundial (que é o que se pretende). Enquanto os senhores da guerra permitirem lobbies de sheiks e afins detentores de verdadeiras fortunas feitas do petróleo, o mundo não avança. é urgente a mudança! e é urgente a vontade!
virtual vs. real
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para animar a véspera!!!
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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
em catadupa
que vezes são estas, tantas, que esqueceste (-te)?tu? também.
às vezes. essas.
que vezes são estas em que vês além de ti e do futuro?
que vezes são estas em que amas? e morres, no fim.
e nasces. em inícios e durante.
em frente.
que vezes são estas em que morres e renasces para ti?
que vezes são estas?
que vezes são estas em que tudo dentro de ti esmorece?
E escurece. e não seca.
que vezes são estas que nada mente na mentira?
que vezes são estas em que escolhes nada?
e menos que tu? tão menos.
que vezes são estas em que dói de tanto querer?
e sonhar.
que vezes são estas em que és mais que tu?
que vezes são estas que gritas e todos te calam?
e não ouvem. porque não querem.
que vezes são estas em que desfaleces?
que vezes são estas em que em êxtase enalteces?
tu, eles, os outros?
que vezes são estas em que te latejam as raivas?
que vezes são estas que oxigenas o sonho que corre?
e ele corre, até em realidade ser.
que vezes são estas? já te disse.
estas?
e as outras?
não interessam.
que vezes são estas, agora, que te fazem mover?
que vezes são estas, aqui, que não te fazem ficar?
que vezes são estas das vozes que vagueiam em eco baço?
segredo. não.
prenúncio. escreve.
escreve, já disse.
porque já quiseste menos que isto.
revoltam-se-te os verbos.
em infinitivo.
ouve. ouve-te.
que vezes são estas?
pergunto-te:
que vezes são estas em que quiseste acreditar?
todas. respondo-te.
30.nov.09
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
ventos de mudança?
domingo, 22 de novembro de 2009
umas coisas que por aí se escreveram... em tempos
Ergues-te da dor que te abraçou
[Quase vencido]
Procuras, incessante, nas fraquezas
A força!
Que devolve o âmago que ficou.
Descoberta indelével que incorporas
O sonho das palavras não esqueceste!
[Quase reconhecido]
De tudo o que sentes e vives agora
Sublima-se em ti a vontade que quiseste!
E gritas no silêncio desse teu olhar
A vitória! Da derrota que não venceu
Cresce em ti essa densa força de amar
Alma perdida que se encontrou e renasceu!
maio.07
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Berliner Mauer
Hoje não há cansaço que me vença para deixar de escrever sobre a efeméride que hoje se celebra! Lembrando tanto qu e outros muros, físicos e imateriais, foram entretanto erguidos, segregando culturas, credos ou raças.
Quando a cortina de ferro de Potsdam separava duas realidades que, nos primórdios, surgiam simultaneamente, coexistiam, levando a fundamentalismos sobejamente discutidos e concluídos como desnecessários. Tanto, que por fim, por mais de duas décadas, blocos de betão rígido amoleciam com a vontade e força dos que não conheciam senão aquela realidade. Assim, até perecerem, finalmente, num solo dividido, ainda assim. Uniu-se. Ou pelo menos aproximou-se. Hoje, arrepiei-me ao ver estas imagens.
Em memória aos que resistiram e aos que não o puderam fazer.
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domingo, 8 de novembro de 2009
o ocre dançava por entre as tuas feições. sem dares conta. em palavras simples de sonhos imensos, fluiam. e ouvia-te. e ouvias-me quando era eu a falar. sem ensaios prévios. mas já me habituei a que assim fosse. entro na tua deixa, e tu na minha. sem interrupções de maior. ou menor, tão pouco. as paredes rudes da suavidade intensa do tempo, iluminavam a média luz, na sua palete quente, todas as palavras ali ditas. e tão simples que eram. algumas repetidas, já. mas ainda assim, simples. sem serem vãs. nunca. dos sonhos e medos e conquistas, conhece-los bem. e o resto que seja. e há coisas que só tu sabes. e isso deixa-me a tranquilidade e conforto de ir. simplesmente e tanto ir. já escrevia o Régio, num cântico negro, que sem ser negro, aqui e agora, ressurge-se dos contornos antes turvos: não sei por onde vou. só sei que não vou por aí. e é tanto isto, sabes? e é isto que compreendes, mesmo não dizendo. porque sei que sim. sei porque fazes sentido aqui. isto, e mais.
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http://www.youtube..com/watch?v=fSts_0sCUeg&feature=fvst
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domingo, 1 de novembro de 2009
actualizações


terça-feira, 27 de outubro de 2009
e dezembro, não?
e em dezembro? não fica nada? .....
fica prometido: ainda esta semana capto o acontecimento para não se dizer que estou a inventar!!!!!!!
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domingo, 25 de outubro de 2009
regresso
acho que tenho tanto e tão pouco para escrever. é antagónico, reconheço. mas a verdade é que me debato com certas questões que, mesmo com vontade de partilhar - de mim para mim -, assumidamente não o faço. não o farei, de certo.
não que estas linhas compensem o silêncio de quase duas semanas. mas, ainda assim, fica mais do que se poderá, eventualmente, ler.
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segunda-feira, 12 de outubro de 2009
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sábado, 10 de outubro de 2009
um requiem anunciado
o mesmo olhar, que ainda revela o que foste. às vezes.
o sorriso rasgado, que tantas vezes enganou quem não quis saber.
as palavras, que bebem de ti e te trazem de volta. bebes delas, àvida e profundamente. só assim faz sentido.
as deambulações por entre as questões que nos assombram e inquietam. inquietam, não em nós, por não saberem. e não quererem. eles.
as histórias que te fizeram. as cruas e duras, e as e as que te confortaram num longo e intenso abraço.
os reencontros, os regressos, as partidas. aqueles que foram um fim último em si mesmos e os outros - notáveis - que, nunca esquecidos, vibraram continuamente, (re)iniciando uma outra conposição de sequências que esventram a improbabilidade da razão, e a afirmam.
as declamações que ecoaram nesse silêncio - dum dia volvido continuado em amanhecer - que firmaram a certeza, não dos porquês, mas dos como. renasces em cada expirar de palavras. reinventas-te em cada folha que cunhas. nunca esmoreces em cada ponto final. porque não é final. em ti.
prepositadamente, dispensarei os adjectivos que antecederiam os verbos conjugados num tempo que, em si mesmo, os exalta. porque é presente. presente. presente. apetecendo-me escrever "presente incondicional". instituído em despretensão. vi-te. senti-te. ouvi-te. falei-te. confessei-te. vejo-te. sinto-te. ouço-te. falo-te. confesso-me.
escrevia, no início. ao nono dia - desse, deste, dum - outubro - regressamos. presente. sempre.
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quarta-feira, 7 de outubro de 2009
há chegadas e regressos. gosto de ambos, de maneira diferente. existe quem queira chegar e não fique muito tempo. e há quem fique mais tempo. há os regressos, também. de quem partiu e voltou. por várias razões. razões que, no fundo, me fazem sentir que há uma força que induz esse regresso. quase sustentado em memórias ubiquamente em cada fragmento de nós. não escondo ou nego que gosto destes regressos. meus e dos outros. porque revelam o âmago do que é essencial. mesmo em silêncio e numa distância física. mas revela, ainda assim. Por vezes, numa pretensa retórica mental, interrogo-me. assusto-me com as respostas que descortino. assusto-me e conforto-me, confesso. porque nas respostas, nessas, sei quem quis e ficou. e soube.
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código

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009
ruma-se a sul. e que traga boas energias para clarear esta penumbra que tem pairado ultimamente.
não há como fazer acontecer quando existem tantas e sucessivas contradições que nos fazem recuar. e não é pouco.
invade-me um assutador e momentaneo cansaço em certos dias. e hoje é um deles.
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quinta-feira, 1 de outubro de 2009
pensamento do dia...
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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

domingo, 27 de setembro de 2009

poderão ser poloroids de pessoas estranhas em espaços desconhecidos de momentos que foram vividos. também por vocês, doutra maneira. nestes 34 anos (para não dizer 40) de vida partilhada em que faço parte de 26 e o Pedro de quase 31, vivemos os altos e os baixos. a felicidade extrema e os momentos menos felizes de recordar. no fim, aprendemos o que é a entrega, o compromisso, o dar e receber, a paciência e compreensão... no fundo aprendemos o amor. sine qua non. a vocês, pais, que venham muitos mais. parabéns pela vossa união, compromisso e amor.
sábado, 26 de setembro de 2009
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sexta-feira, 25 de setembro de 2009
terça-feira, 22 de setembro de 2009
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quinta-feira, 17 de setembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
e é assim...
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
é oficial!!!!!!!
e por entre renders e rui unas no auge, sabe sempre tão mas tão bem. mais que saber bem, conforta saber e sentir uma amizade assim.
assim: despida de pretensões, repleta de cumplicidades. nua e crua. por não haver medos em dizer que "não" ou que "sim". por ser a delícia e a sinceridade, por vezes dura, das palavras. por ermergirmos nos sonhos e planos que hão-de ser realidade. por sermos movidos em paixão naquilo que fazemos e somos. sabes? reinventou-se, na minha vida e contigo, a amizade. e isso está além de ser tudo.
também eu te agradeço. aqui e agora. e sempre.
um beijo meu querido.
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segunda-feira, 31 de agosto de 2009
ao Marcos:D
sei que já vou tarde, e mais uma vez estou sem cheta no telemovel... apenas para te dizer... espero que tenhas feito boa viagem e que te divirtas à grande durante este tempo por esses lados!!!!!!!!!!!!! aprecia as paisagens, se fazes o favor!!!!!!!!:D:D:D:D:D:D
beijo enorme!!!!!!!!!
saga
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e neste senhor também: Patrick Watson.
as minhas bandas sonoras que me acmopanham (e são as únicas) neste final finalissimo de mais um ciclo...
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tão bom cada momento com o Gonçalo!!!
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sexta-feira, 28 de agosto de 2009
das que me tocaram mais
espero não cometer algum tipo de inconfidência, mas estou certa que não. é daquelas coisas que tenho vontade de partilhar.
"Foste sempre das pessoas que mais me marcaram. e que em mim ficaram. a única coisa que posso lamentar é se nem sempre te mereci. Á parte disso, tenho os mesmos sonhos daquele rapaz que andava parecendo perdido - mas que no fundo era em alguém como tu que ele, boemiamente, se encontrava. E encontrou sempre. Partimos, depois. Ficou o silêncio e a promessa. No dia que resgatamos o nosso passado mostra-se um gesto de braços abertos. Os mesmos com que te recebo. E talvez te consiga tocar. A música lá fora são cordas finas. Cá dentro as palavras que nunca te diss. Mas que reafirmo. Neste mesmo olhar. Em mim e para ti. Beijo."
há um renascer paralelo à minha existência quando leio estas e as outras palavras. porque mesmo com a armadura que me afastava em tempos idos, soubeste ver e sentir quem era. e como sentia. e no regresso, não esqueceste. e foste um dos muito poucos que se atreveram a saber isso. e a perceber.
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quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Sísifo
Recomeça...
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar
E vendo
Acordado,
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.
Miguel Torga, Diário XIII
um dia.
dos lugares comuns que dolorosamente eternizaste, partiste. minto. seguiste ou ficaste, num espaço teu. agora percebo. há algum tempo que percebo, em verdade. dilaceraram-se-me certas certezas. nada menos que isso.
um dia chegarão. e um dia, depois dos muitos que passam, fecho a porta. e parto também. um dia.
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segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Bravo Ana Moura!!!
a partir de ontem, fiquei viciada nesta senhora. e nesta versão do no expectations, que me levou às lágrimas... brilhante brilhante brilhante!!!!
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terça-feira, 18 de agosto de 2009
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notório é o artigo sobre o que é considerado arte, o limite da arte. a ler. para os interessados, óbvio. (não consigo achar o link... mas o títuo do artigo é: anda a arte a trocar-nos as voltas?)
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domingo, 16 de agosto de 2009
vitruvius mozambicanus

sábado, 15 de agosto de 2009
este Senhor marca tantos pontos...
mais uma vez a elegância, carácter acessível e easy going style de Barack Obama. bravo! (claro que faz tudo parte duma indústria de marketing, mas nem todos fizeram isto, nem todos esperaram na fila como cidadão comum para um hamburguer... ainda assim, é assinalável!!)
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há qualquer coisa que me está a escapar...
este vídeo já deve ter sido visto pelos poucos que ainda lêem este blog. Duas questões assaltaram-me a mente quando o vi.
1. Se há 10 anos que está desempregado da marinha mercante, se tem tanta fome como diz ter, e se, no final, gasta uns valentes pesos para apanhar uma bebedeira destas... onde anda a fome?
2. Quando a polícia cubana imediatamente prende este sujeito e o envia para uma prisão de alta segurança (bebedeira e dizer que tem fome é crime capital em cuba, pelos vistos) quando a sua acção não é tão rápida e eficaz em sujeitos que têm razões de sobra para serem imediatamente presos, há alguma coisa que me escapa não há???
não quero aproximar-me do sobejamente conhecido e repressivo regime político em Cuba (que ainda assim tem saúde e educação gratuitas) marcado pelas incongruências naturais dum sistema fundamentalista, mas também não me quero distanciar que, passados 10 anos sem fazer nada, este senhor devia ter pensado que os pesos não são eternos... e um dia a fome chega.
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três anúncios sublimes!!!!!!!!!!!
Agência GT Tokyo
Algência Ogilvy New York
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sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Experimenta Design 09
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
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domingo, 9 de agosto de 2009
foi assim...
da adolescência que já tinha conhecido o seu início mas longe do seu fim, e numa tarefa simples de educação visual, sentei-me, regressada a casa, a um tosco estirador que o Pedro tinha construído alguns (poucos) anos antes que estava em frente a duas janelas no sótão de, agora, muitas noites em branco. Senti-me a mergulhar na candura duma folha de papel que absorveria e materializaria as ideias que, em compulsão, surgiam. não sei quanto tempo estive nesse processo, confesso. mas cada segundo catalizou, em permanente crescendo, esta certeza que se adensou e estabeleceu. sorria e sentia-me, à minha escala, importante. desci as escadas entusiasmada. quase delirante com a certeza que aquele momento me trouxera. "quero ser arquitecta. senti-me imensamente feliz ao estirador a desenhar." em verdade, já muitas vezes me tinham ouvido dizer o que queria ser quando crescesse. deliciavam-me os desenhos em que explorava a tridimensionalidade - também dos sonhos. Soube-o naquele momento. Aquela certeza que me moveu, ora por estradas de destinos divergentes, ora, finalmente, naquela que me leva - ainda -, nunca adormeceu. E inquietou-me até estar na sua direcção. E agora estou. E essa certeza, como a daquele momento, deixa-me imensamente feliz. Por saber. Por ter a certeza daquilo que muitos andam uma vida inteira à procura. Esta, eu já encontrei.
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a vida que não se perdeu
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
star tracking

estamos a ficar...
_os amigos começam a casar
_os amigos começam a comprar casa
_pecebemos que nós só podemos pensar nisso daqui a uns anos...formação superior é mal paga quando há, sem desprimor, remuneração igual ou mais alta para formação ao nível do 12º ano, belissimo, hein?
_as conversas centram-se em spreads, e créditos habitação e recibos verdes e precariedade laboral
_o passo a seguir é independência financeira / geográfica
_a ansiedade nos faz morrer aos bocadinhos em certos dias
_olharmos para a frente e termos este mundo e o outro de dúvidas
_queremos, mas não depende de nós
_responsabilidades de vária ordem têm maior dimensão
_se começa a sentir a necessidade de sair daqui, desta morada
_desejamos que melhores dias venham depressa depressinha
_nos sentimos, por vezes, de pés e mãos atadas por todos os entraves que existem
_mesmo assim acreditamos que teremos o nosso lugar ao sol
não é bem ficar velhos... há quem chame crescer, não é?? dizem que sim...
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terça-feira, 4 de agosto de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
must happen list
+ ver uma aurora boreal
+ poder ter uma família grande, se puder
+ ver todos aqueles que amo felizes e bem na vida
+ uma viagem a moçambique para os papás
+ o emprego sólido que me realiza e que me corre em cada veia minha
+ ir ao fim do fim do mundo, ushuaia
+ escrever um livro, ou mais
+ sentir as pedras da grande muralha
+ fazer a route 66 duma ponta à outra
+ poder jantar, naquele ambiente bom bom, com quem mais significa para mim
+ apreciar a enormidade duma sequóia
+ andar de helicópetro
+ ter adquirido conhecimento suficiente para dar palestras em conferências
+ ter um atelier por e com mérito
+ continuar a achar deslumbrante os rasgos de luz dos automóveis em qualquer noite
+ sentir cada lugar onde for e permanecer
+ poder ir
+ sentir o espaço
+ extasiar-me com as mais pequenas surpresas
+ fazer uma tatuagem, só uma, com as palavras que resumem a minha maneira de estar na vida
+ ir ao kiasma, helsinquia
+ nova iorque, nova iorque, nova iorque
+ berlim, berlim, berlim
+ ver um musical na broadway e outro no west end
+ uma expedição ao tibete
+ uma e qualquer viagem, pela primeira ou outra vez
+ batido de chocolate no serendipity's, ny
+ um sushi no nobu
+ partilhar um final de tarde no telhado da batló, bcn
+ fazer uma viagem por vários lugares com um grupo de amigos, sem planos
+ um jantar no El bulli, de Adriá
+ ir ao jardim hama rikyu, tóquio
+ andar na montanha russa mais doida do mundo, e nas outras
+ concerto de u2 e nouvelle vague
+ sentir os quadros que mais me impressionam, que são imensos e em variadissimos museus
+ aprender a tocar piano
+ subir até ao topo da torre eiffel (fiquei-me pelo 2º andar e as pernas tremiam-me)
+ olhar o kilimanjaro e o everest
+ um quadro de vieira da silva e outro de pomar na parede de minha casa
+ cada parede da minha casa ser pintada por um amigo
+ uma aurora no país do sol nascente
+ sol da meia noite
+ uma janela para o tejo, outra para a outra colina, e o terraço que contempla e recebe os momentos mais especiais... um lar
+ o brilho no olhar sempre, como se fosse a primeira vez
+ um pôr do sol no meio do oceano
+ ter coragem para saltar em para-quedas
+ sentir a aridez do sahara
+ perder-me num livro
+ uma ópera no La Scala
+ um solstício em stonehenge
+ continuar a aprender a ver
+ reencontrar, um dia e ao mesmo tempo, todas as pessoas que foram importantes e que deixaram memórias boas na minha vida, as que não deixaram... not!
+ um natal em ny e uma passagem de ano em paris e londres
+ ter histórias hilariantes para contar
+ conhecer 4/5, pelo menos, de todos os países do mundo
+ conservar as amizades, as que valem a pena, ao longo duma vida
+ ver a savana africana com elefantes e girafas e zebras e leões
+ um doutoramento
+ viver, nestes primeiros anos, em variados lugares (continuo a contar ctg p esta aventura!!!)
+ dar aulas academicamente
+ aprender, sempre
+ acreditar que os impossíveis só surgem quando deixamos de acreditar. areditar, sempre.
+ realizar um sonho de cada um que amo
+ deslumbrar-me com a luz de todas as cidades
+ lembrar-me sempre de Pessoa, "Para ser grande, sê inteiro, (...) põe quanto és no mínimo que fazes"
+ continuar a encontrar-me, ao escrever e continuar a gostar de o fazer
+ saber superar-me a cada desafio
+ ver um glaciar
+ aprender a aguentar-me numa prancha de surf ou bodyboard e deslizar numa onda (nem que seja por uma vez só)
+ mergulhar na grande barreira de corais
+ ter uma biblioteca(zinha)
+sentir os salpicos de niagara, iguaçú e victoria
+tomar um bom banho numa cachoeira, daquelas saídas dum filme
+ver os guerreiros de Xian, o exército de terracota, da dinastia Qin
+sentir o grand canyon
+ir a shaolin
+aprender holandês, alemão e mandarim
+ um dia sorrir, olhar para trás e sentir "faria tudo novamente, porque, até mesmo o menos bom, valeu a pena"
+ partilhar tudo isto com Alguém, happiness only real when is shared
+ [e outras tantas coisas que vao surgindo]
esta lista nunca mais tem fim... cada dia é acrescentada uma coisa nova... :D
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senta-te, outra vez. se quiseres.
conheci-te ainda menino. havia vida que já tinha passado por ti, ainda assim. agora imagino-te homem, com o resto da vida que terá passado entretanto e feito-te assim. e mais a que há-de vir. tornando-te ainda mais denso. lembro-me dos teus dias exuberantes em que nada mais havia do que sonoras gargalhadas. recordo-me dos dias - dos teus dias - que eras tu. sem artifícios ou personagens. nesses dias guardava para mim as conversas. encontrava-me contigo. contigo, na realidade. e eram esses momentos que faziam a nossa amizade. com e sem as metáforas ou pleonasmos ou hirpérboles que marcavam cada deambulação. assim nos entendíamos. do silêncio e da distância, fica isto. do passado. que é o presente do agora, podendo imaginar-te com o tempo e momentos e lugares e pessoas que terão passado por ti. e as palavras. que fizeste, também, tuas.
são para ti, estas.
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sábado, 25 de julho de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
o que dizer perante isto? é mais uma!
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quarta-feira, 22 de julho de 2009
o que isto me faz lembrar...
terça-feira, 21 de julho de 2009
uma das maiores vergonhas que o Homem escreveu na história
aproximamo-nos em lugares como o abrigo de anne frank, que exalta, numa dureza que corroi, o inferno na terra. procuram-se as cores duma realidade acromática dum diário escrito e vivido num lugar onde nem os sonhos podem caber... num lugar ali junto ao canal que em fachos de revolta e interrogações trazia a normalidade a uma anormalidade de existência... Dói. Mesmo num tempo e existências tão longe destes. Mas dói. E dói sempre mesmo que vejamos incontáveis imagens de culpados categoricamente absolvidos em cinica e desumana inocência... dói saber que existir está diametralmente oposto à realidade de que temos apenas uma tremida noção...
nunca niguém poderá explicar ou compreender as razões que moveram milhares que silenciaram milhões... Arbeit macht frei [o trabalho liberta] recebeu todos aqueles que foram e não voltaram de auschwitz... e daqueles que voltaram... para cunhar e gritar, em legitimidade, esta vergonha da história.
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quarta-feira, 15 de julho de 2009
make this THING work
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terça-feira, 14 de julho de 2009
manifestem-se
Dêem-se a conhecer!!!! Manifestem-se!!!
Não custa, não é?
segunda-feira, 13 de julho de 2009
desesperadamente novas coordenadas
Um dia, numa das salas do monumental, deliciava-me com a subtileza da luz, e fotografia, e cor, e história dum filme sobre um quadro que nunca tinha visto antes, dum pintor que me era desconhecido. The girl with a pearl earring, de Johannes Vermeer. Há coisas que estão longe duma explicação lógica. Esta viria a revelar-se uma delas. Tinha ficado absolutamente absorvida por um filme, dum quadro que não conhecia, dum pintor que não ouvira falar, dum lugar onde nunca estivera. Menos de 3 anos depois, podia sentir o odor do óleo desse minúsculo quadro que me fez parar, na realidade, o coração por fracções de segundo. Não exagero, a sério. Maurithuis, em Delft, a cidade que desconhecia e onde estava naquele momento e que me arrebatara o espírito e emoções. Houve poucas coisas na minha vida que me fizeram tremer de emoções tão incontroláveis quanto inexplicáveis como este momento, esse exacto momento em que entrei naqueles escassos meros quadrados e vi aquele quadro de pequenas proporções mas duma dimensão encerrando outras dimensões imensuráveis. Olhava-o. Cheirava-o. Sentia-o. E viajava por cada pormenor em mestria revelado, ali. Só ali.
Hoje penso que o lugar e o momento me fizeram sentir assim.
Lugar.
Adensa-se o que já existia e nunca se tinha extinguido. Ir. Partir. As coordenadas já estão longe destas que me acorrentam a este computador a escrever. Coordenadas, incertas, é certo. Como tudo o resto, neste momento, na minha vida. É uma vontade quase visceral de querer sair daqui. De querer, mais uma vez, ir, ver e olhar, e sentir. E viver. Não há muitas pessoas que percebam isso, e, na verdade, também não tenho a mestria do transmitir por palavras. Sei - e mais! - sinto que o meu lugar há-de ser um dia aqui, mas não o é agora. É noutro lugar. Dos que deixei? Dos que não conheço? Sê-lo-á, na verdade. E sei e sinto que essa felicidade também dependerá, em grande medida, desse lugar. 52º 31' 00'' N 13º 24' 00'' E ? 59° 55' 0" N 10° 45' 0" E? 50° 26' 0" N 30° 31' 0" E ? Por aí.
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sábado, 11 de julho de 2009
tao bom
Miradouro da Graça a seguir. Com o PP e a Ana em conversa boa boa boa. Lisboa é imensuravelmente única. Por mais cidades que se conheçam. Há ir e voltar. E a Lisboa volta-se, invariavelmente, SEMPRE!!
Seguiu-se um bairro alto a seguir... e que saudades! Gosto daquela mistura de tribos urbanas e culturais que ali se encontram... Pluralismo! E do tradicionalismo que, em parte, se mantém em cada pormenor escondido entre a contenporaneidade que ali se instalou. Ruas! Gente! Será possível alguém não gostar disto? Cidade é isto!
Tão mas tão boa a noite de ontem... Mas deixou as suas marcas. "Diz que é uma espécie de amigdalite" instalada. Pumba!
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sexta-feira, 10 de julho de 2009
já era altura...
e acredito mesmo, agora e sempre, the best is yet to come. mesmo que existam dias em que a angústia e ansiedade me ceguem.
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sexta-feira, 3 de julho de 2009
esta noite foi assim...
quinta-feira, 2 de julho de 2009
terça-feira, 30 de junho de 2009
will I give up?
em resposta. por agora, não.
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sábado, 27 de junho de 2009
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se isto me diz alguma coisa?
I hope you find everything that you need
I'll be right here waiting to see
When you find you
Come back to me
I can't get close if you're not there
I can't get inside if there's no soul to bare
I can't fix you, I can't save you
It's something you have to do
So I'll let you go I'll set you free
And when you see what you need to see
When you find you
Come back to me
tão mas tão verdade...
transmitido pelo meu leitor mais assíduo...lolol... e resistente.
beijo
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quinta-feira, 25 de junho de 2009
este verão vai ser assim...
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quarta-feira, 24 de junho de 2009
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domingo, 21 de junho de 2009
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sexta-feira, 19 de junho de 2009
da precariedade das coisas...
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e sabe taaooo bem...
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terça-feira, 16 de junho de 2009
...é por isto...
assombrosamente real... incontornavelmente entranhado em cada pedaço de nós... brilhante.
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quinta-feira, 11 de junho de 2009
I predict a RIOT
...juro que pensava que seria a única a sentir que as minhas capacidades sociais estariam a ficar fortemente comprometidas... mas afinal não. A resposta às questões que se seguem é, invariavelmente, a mesma:
_vamos aos santos? >> TESE
_praia? >> TESE
_festa da comuna? >> TESE
_tarde de piscina com vista para a serra de sintra? >> TESE
_jantarada? >> TESE
_...? >> TESE
_podes falar doutra coisa que não seja "tese"? >> Esforço herculeo... NÃO!
quatro, QUATRO letrinhas que desorientam a vida de qualquer alma... por este andar, qualquer dia faço um motim!Faço, faço!!!
espero que não seja irreversível.... oh capacidade de ter uma conversa normal volta para mim, volta!!!!:P
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terça-feira, 9 de junho de 2009
did you say it?
I don't ever wanna live without you. You changed my life.
Did you say it? Make a plan
Set a goal. Work toward it
But every now and then look around
Drink it in, cause this is it.
It might all be gone tomorrow.
porque, depois duma conversa com o meu amigo Marcos, a curiosidade ficou a ecoar...e eis que é assim que fecha a 5ª temporada da grey's anatomy (não sou, de longe, a seguidora mais fiel. a minha relação com a série é baseada em ver episódios dispersos nas diferentes temporadas)
7 linhas que são mais do que representam... a wake up call.. porque todos nós sabemos isto de trás para a frente... mas grande parte não diz, faz ou mostra... eu inclusivé. para pensar, não?
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terça-feira, 2 de junho de 2009
há coisas fantásticas, não há?
da imagem, há dias que é mesmo assim... mas em verdade, são poucos... porque o riso em mim tem poderes regenerativos!!!!!!
beijinhos doces. para animar um pouco bruno ribeiro"
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segunda-feira, 1 de junho de 2009
estava na altura...
E agora surgem as linhas que conduzem às certezas que virão, em consistência. Daí, também, esta ausência um pouco mais longa do que desejava. Mas, em verdade, nos próximos tempos a presença não vai ser muito melhor do que tem sido ultimamente.... A ver vamos. Até lá!
fica assim.
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sexta-feira, 29 de maio de 2009
...fases
passa.
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sexta-feira, 22 de maio de 2009
fibra
e, oiçam, digo-vos que, na minha opinião de quem não pesca nada de nada, este anúncio é dos melhorzinhos que vi nos últimos tempos... bem bom! tem assim uns laivos de qualquer coisa das bolinhas coloridas do anúncio do sony bravia... mas ainda assim, tá mto bom! banda sonoro, impecável também!
terça-feira, 19 de maio de 2009
segunda-feira, 18 de maio de 2009
exposição que já tardava - PANCHO GUEDES


http://www.archdaily.com/22182/exhibition-pancho-guedes-vitruvius-mozambicanus/
qualquer coisa
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sexta-feira, 15 de maio de 2009
perante isto...
[directamente do blog da Luísa... não consegui ver, sem partilhar...]
porque a consciência nos toca e a culpa e respeito se sentem... deles... nossa....de todos!
BRILHANTE!
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